O que é a bolsa de valores?

Em algum momento de nossas vidas somos expostos ao termo “bolsa de valores” e, tiramos conclusões precipitadas a respeito, as quais acabam tendo uma definição distorcida,  desestimulado a conhecer mais sobre o assunto. 

Quantas vezes você já ouviu ou até pensou nas frases, por exemplo: “só ricos investem na bolsa de valores” ou até “investimentos não são para mim, pois não sou rico(a)” ? Muitas, não é?!

Fique tranquilo, isso está totalmente incorreto!

A afirmação correta é: ricos também investem na bolsa de valores.  Investimentos na bolsa de valores são para todos. Então, se você quer ganhar dinheiro na bolsa de valores, você precisa entendê-la.

O que é?

A bolsa de valores é um ambiente de negociações, onde investidores podem comprar ou vender títulos emitidos por empresas de capitais públicos, mistos ou privados, além de poderem alocar recursos em fundos de investimentos, etc. Esse processo de compra e venda é intermediado por correspondentes de negociações, ou seja, corretoras.

Dessa forma, funciona basicamente como um palco de vendas, onde papéis e outras modalidades de investimentos são ofertados para os interessados a investir. O espaço de negociações da bolsa de valores é um ambiente seguro, com o intuito de garantir que investidores recebam o que negociaram de maneira eficiente, de forma rápida e prática.

Não só de ações vive a bolsa de valores

É comum que pessoas pensem que as negociações que ocorrem na bolsa de valores se limitam a ações, mas isto está errado. Veja o que mais dá para negociar por lá:

Agora que você já sabe que a bolsa de valores não se limita a ações, vamos conhecer a história dela, no que tange ao Brasil.

A trajetória da bolsa de valores

A primeira bolsa de valores a surgir no Brasil foi a Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, em 1845, no entanto, existiam 27 bolsas de valores no país, onde cada estado possuía a sua - eram entidades oficiais corporativas regidas pelas secretarias da fazenda, antigas secretarias estaduais de finanças.

Com o passar dos anos, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) ganhou espaço perante as espalhadas pelo país, e acabaram sendo incorporadas a ela. Até esse ponto, com a fusão das bolsas, incluindo a BM&F (Bolsa de Mercadorias e Futuros), a principal bolsa de valores brasileira se tornou a Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo (BM&F Bovespa).

A BM&F surgiu da fusão entre a Bolsa Mercantil de Futuros e a Bolsa de Mercadorias de São Paulo - criada por empresários paulistas que tinham ligação com a agricultura, comércio e exportações.

Além disso, um acontecimento importante de ser relatado foi o de setembro de 2005, quando o pregão viva-voz foi substituído pelo sistema eletrônico - facilitando as operações do mercado financeiro. Saiba O que é o pregão da bolsa de valores clicando AQUI.

Hoje, no Brasil, a B3 é a única bolsa de valores - fusão entre as antigas BOVESPA, BM&F e Cetip.

Negociação

Na bolsa de valores é onde as compras e vendas de títulos, entre outros, acontecem de verdade - quem quer vender seus papéis encontra compradores - o que faz assegurar a transparência e liquidez ao mercado. No Brasil, a B3 desenvolve, implanta e provê sistemas para a negociação entre os agentes.

Regulação

As negociações são reguladas por alguns órgãos, entre eles a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) que é responsável por fiscalizar o mercado de capitais e garantir a aplicação de suas regras, protegendo os agentes envolvidos.

 E a BSM Supervisão de Mercados, uma das empresas que integram o grupo B3 - realiza a supervisão dos mercados administrados pela B3, atividade que desempenha com autonomia administrativa e orçamentária. 

A BSM Supervisão de Mercados também administra o MRP, Mecanismo de Ressarcimento de Prejuízos, que é um sistema criado pela B3 para indenizar investidores que se sentirem lesados por prejuízos causados por corretora de títulos e valores imobiliários, no valor de até R$ 120 mil.

Intermediação

As corretoras de valores e as distribuidoras são intermediárias para a negociação na bolsa de valores. Essas instituições realizam as ordens de compra e venda de ativos para os investidores. 

Atuam na atividade de intermediação, oferecem serviços como o home broker (plataforma de investimento pela internet), consultoria financeira, clubes de investimentos, financiamento de compra de ações e administração e custódia de títulos e valores mobiliários dos clientes.

Empresas negociadas

As empresas negociadas utilizam a bolsa da valores para acessar os investidores que, por ventura, podem ser atraídos pelas suas ações. Mas por que as empresas emitem ações?

Como uma forma de levantar recursos para financiar grandes investimentos, promover projetos de expansão e ganhar mercado.

Investidores

No mercado financeiro há tanto investidores individuais quanto investidores institucionais. Os primeiros, também chamados de investidores pessoas físicas, compram  com o objetivo de participar dos resultados das companhias emissoras.

Já os investidores institucionais são os fundos de pensão e fundos de investimentos, que geralmente movimentam volumes elevados. Outra categoria de investidores são os estrangeiros. Cada grupo tem suas pretensões individuais e seguem suas características de investimentos.

Quando há considerações em se investir na bolsa de valores é necessário que se estude e analise bastante os ativos de interesse, abra uma conta em uma corretora e acompanhe os seus investimentos. 

Não pare por aqui, Yubber, entere-se nos assuntos complementares sobre a bolsa de valores e esteja por dentro deste grande palco de negociações, que cerca o Brasil e o mundo.

Nós queremos fazer parte do seu crescimento, Yubber, por isso, busque pelos nossos artigos e cursos, e não se esqueça de utilizar nossa plataforma de buscador de investimentos.

Você também pode gostar desses artigos

library_booksTodos os artigosVoltar para o topo