Os fundos de investimento imobiliário (FIIs) são formados por grupos de investidores com o objetivo de aplicar seu capital em vários tipos de investimentos imobiliários. Seja com imóveis já prontos ou em desenvolvimento, como por exemplo shoppings, hospitais, prédios comerciais e etc.

O objetivo é conseguir um retorno pela locação, venda do imóvel, arrendamento e outras atividades do setor. A soma dos recursos do fundo são divididos em cotas (que são frações do fundo). Quem compra um FII na verdade está comprando uma cota.

O cotista não exerce nenhum direito sobre os empreendimentos do fundo e nem responde por suas obrigações. Isso é trabalho do administrador ou da instituição financeira responsável pelo funcionamento e manutenção do fundo.

É importante deixar claro que quem toma as decisões sobre os recursos dos cotistas é o gestor do fundo e por isso é de suma importância saber quem ele é e o que ele está fazendo com o capital.

Vantagens de investir em fundos imobiliários

• Simplicidade: Através do home broker o investidor pode negociar suas cotas sem se preocupar com a burocracia de um imóvel.
• Liquidez: Os fundos imobiliários são negociados em bolsa, aumentando e muito as chances de conseguir negociar suas cotas quando bem entender.
• Diversificação: Com um baixo valor, você consegue ter acesso a diversos tipos de imóveis, de vários setores diferentes.
• Vantagem fiscal: Não há incidência de IR sobre o rendimento mensal  do fundo (para pessoas físicas).
• Risco: Pelo fato dos FIIs investirem, geralmente, em empreendimentos enormes, a diversificação de inquilinos diminui o risco de oscilações nos rendimentos.
• Gestão: Nos FIIs, o gestor tem o seu tempo dedicado a melhorar cada vez mais os retornos e a segurança do fundo.

Classsificação dos FIIs

Os fundos imobiliários são divididos em três classificações.

A primeira delas é TIJOLO. São aqueles que investem em imóveis reais, físicos (escritórios, prédios industriais, galpões logísticos, hotéis, shopping centers, hospitais, escolas ou agências bancárias). Esse tipo de fundo geralmente ganha com os aluguéis.

A segunda classificação é a de PAPEL, que compram títulos ligados ao mercado imobiliário, em vez de imóveis em si. Alguns exemplos destes papéis são as Letras de Crédito Imobiliário (LCI), Letras Hipotecárias (LH), cotas de outros fundos imobiliários, Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), cotas de certos tipos de fundos de investimento em direitos creditórios (FIDC), dentro outros.

Já a terceira classificação é HÍBRIDO, que nada mais é do que um investimento homogêneo entre imóveis físicos em si e os títulos imobiliários.

Custo e rendimento

Quem investe em FII está sujeito a dois tipos de custos. O primeiro deles é a famosa taxa de administração, que envolve o pagamento de serviços e administração do fundo

 O segundo custo é a taxa de corretagem, que é o custo de compra e venda das cotas na bolsa de valores que a corretora cobra.

Entretanto é importante checar as vantagens competitivas de cada corretora, pois algumas não cobram taxa de corretagem. Assim como pode haver uma taxa de performance, que é calculada com base no desempenho do fundo, caso o rendimento dele vença um indicador de referência, o valor é pago ao gestor.

Agora, em relação aos rendimentos, por lei, os fundos são obrigados a pagar rendimentos, no mínimo, uma vez por semestre. Porém, a maioria opta por realizar pagamentos mensais aos investidores. Os rendimentos dependem da política de investimentos do fundo, dos aluguéis e incorporações de imóveis, juros de títulos e valores mobiliários.