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Bottom up: o que é e como funciona?

O bottom up é mais um dos conceitos utilizados pela análise fundamentalista na avaliação de empresas. Neste artigo, entenda como funciona e conheça a sua importância na avaliação dos investimentos!

O que é bottom up?

Aqui no Yubb, já falamos algumas vezes sobre a análise fundamentalista e seus indicadores financeiros. Para relembrar: como o próprio nome diz, esse tipo de análise preocupa-se em entender os fundamentos da empresa e o contexto na qual ela está inserida.

No entanto, existem diferentes formas de avaliar esses fundamentos. Uma delas é iniciar a análise pelos pontos mais específicos da empresa, que dizem respeito a sua estrutura interna. Essa forma de avaliação se chama bottom up.

A expressão, que em inglês significa “de baixo para cima”, mostra justamente como funciona a metodologia. Um analista ou investidor que adotar o bottom up, terá como ponto de partida o balanço patrimonial e o demonstrativo de resultados do exercício (DRE), pois a primeira coisa que fará é um estudo detalhado da situação econômico-financeira da empresa. Logo após, avaliará os seus critérios de governança corporativa, e só depois é que a análise passará a contemplar aspectos macroeconômicos, como taxas de juros, inflação, política cambial, entre vários outros.

Bottom up e a classificação das empresas

Nessa metodologia, podemos classificar as empresas de três diferentes formas:

Defensivas

Também chamadas de anti-cíclicas, essas empresas são, teoricamente, mais protegidas dos efeitos dos ciclos da economia. Isso porque os seus setores de atuação são menos vulneráveis a crises financeiras, ou seja, as pessoas não deixam de consumir esses bens mesmo em momentos de fraco desempenho da economia.

Estão entre as empresas defensivas as empresas que atuam nos setores de alimentação, bebidas, medicamentos, serviços públicos, entre outras.

Cíclicas

Já com as empresas cíclicas, acontece exatamente o oposto das anteriores. Ou seja, o seu desempenho dependerá das tendências do mercado. Logo, elas tendem a apresentar boa performance em ciclos de prosperidade, e reduzem as suas atividades em momentos de contração da economia.

Alguns exemplos de setores cíclicos são a indústria automobilística e da construção civil.

Em crescimento

Por último, as empresas em crescimento são aquelas que aproveitam as oportunidades do mercado e investem em inovações tecnológicas e no desenvolvimento de novos produtos. Por isso, elas conseguem evoluir independentemente dos ciclos econômicos.

Como essas empresas estão constantemente reinvestindo em inovações, normalmente elas não pagam dividendos aos acionistas. As startups são o típico exemplo de empresas que se enquadram nessa categoria.

Quando deve ser utilizada a metodologia bottom up?

Esse tipo de análise é mais frequente entre os investidores buy and hold, ou seja, aqueles que compram a ação para ficar com ela por um longo prazo. Isso porque ela consegue fornecer um detalhamento grande ao investidor sobre os fundamentos da empresa.

Saiba mais sobre buy and hold neste artigo.

No entanto, para uma análise mais completa sobre a empresa, é interessante associar os conceitos do top down. Essa metodologia, também utilizada pela análise fundamentalista, atua de forma oposta ao bottom up, porém ambas se complementam.


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