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Qual é a diferença entre CRIs e FIIs?

Os certificados de recebíveis imobiliários (CRIs) e os fundos imobiliários (FIIs) são excelentes alternativas para investir em imóveis sem precisar comprar um empreendimento físico. Além de proporcionarem uma boa diversificação, esses investimentos podem melhorar a rentabilidade da carteira em tempos de juros baixos.

Mas qual a diferença entre eles? É o que veremos neste artigo, confira a seguir!

Qual é a diferença entre CRIs e FIIs?

Vejamos agora as características básicas de cada uma das modalidades:

CRIs

Os CRIs são investimentos de renda fixa semelhantes às letras de crédito imobiliário (LCIs) do ponto de vista do investidor. Esses títulos têm o objetivo de captar recursos para o financiamento de atividades do setor imobiliário.

Resumidamente, essa operação funciona da seguinte forma: uma construtora reúne todos os recebíveis de uma obra e os entrega a uma companhia securitizadora. Essa companhia transforma esses recebíveis em títulos que podem ser negociados e os coloca à venda. Na prática, ao adquirir um CRI, é como se o investidor estivesse emprestando dinheiro para financiar um imóvel que já foi vendido mas ainda está sendo construído. Em contrapartida, receberá juros por esse empréstimo.

Os CRIs costumam ter prazos longos, em média entre três e cinco anos, podendo exceder esse prazo em alguns casos. Isso porque o mercado imobiliário costuma trabalhar com prazos longos de execução de obras.

Vale lembrar que os CRIs não possuem a proteção do Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Isso faz com que essas operações carreguem mais riscos do que outras modalidades de renda fixa.

Fundos Imobiliários (FIIs)

Já os fundos imobiliários funcionam de forma totalmente diferente dos CRIs. Nesse caso, existe um gestor do fundo, que fará a captação de recursos junto a investidores e aplicará esses recursos em imóveis propriamente ditos (FIIs de tijolo), em recebíveis imobiliários (FIIs de papel) ou em ambos (FIIs híbridos).

Ao adquirir cotas dos FIIs, os investidores passam a deter participação em todos os ativos que compõem o fundo. Nesse tipo de investimento, há três formas de se obter rentabilidade:

Por meio de dividendos

Os dividendos são os resultados provenientes dos aluguéis ou da venda de algum imóvel do fundo. Pela regra, os FIIs são obrigados a distribuírem 95% dos lucros semestrais. No entanto, a maioria distribui mensalmente os resultados.

Neste artigo, entenda como funciona o dividend yield nos FIIs. 

Pela valorização das cotas

Outra forma de ganhar com FIIs é quando as suas cotas se valorizam. Isso pode acontecer pela valorização dos imóveis, ou pelo aumento da procura das cotas por parte dos investidores.

Nesse sentido, muitos FIIs sofreram desvalorização durante a pandemia, principalmente por causa da vacância. Porém alguns deles conseguiram apresentar boas performances, como os fundos imobiliários de papel.

Clique aqui e conheça alguns FIIs de papel que surpreenderam os investidores na pandemia.

Pela dissolução do fundo

Essa é a forma menos comum de lucrar com o FII, pois só acontece por conta do encerramento do fundo. Nessa situação, todos os imóveis são vendidos, e o resultado da venda é distribuído entre os cotistas.

Considerações finais

Nossa ideia foi mostrar as principais características de cada uma das modalidades. Se você se interessa pelo setor imobiliário, saiba que tem vários artigos aqui no Yubb sobre o assunto. Dê uma olhada nos seguintes:

Carteira de fundos imobiliários: 7 dicas para montar a sua

Como saber se um fundo imobiliário paga bons dividendos?

Como funciona o aluguel de cotas de fundos imobiliários?


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