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Quais são os tipos de CRIs?

Os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) são uma excelente forma de diversificar a carteira de investimentos. Dependendo da rentabilidade que oferecem, eles podem ser de três tipos.

Neste artigo, conheça melhor essa forma de investir em imóveis, e saiba quais são os diferentes tipos de CRIs. Continue a leitura!

Para começar, o que são CRIs?

Os CRIs são títulos de renda fixa que representam recebíveis do mercado imobiliário. Esses papéis são emitidos por securitizadoras - empresas que transformam créditos a receber em títulos que podem ser adquiridos por investidores.

Imagine que uma construtora tenha vendido alguns empreendimentos, e que ainda tenha muitas parcelas a receber dos clientes. Para antecipar esses recursos, ela pode entregar esses recebíveis a uma securitizadora. Essa empresa irá transformar esses recebíveis em CRIs, para que possa vendê-los a investidores. Por sua vez, ao adquirirem esses títulos, é como se os investidores estivessem financiando os empreendimentos ainda não recebidos pela construtora. E, em troca disso, receberão uma remuneração.

Quais os tipos de CRIs

Esses títulos são classificados em três categorias, de acordo com a forma de rentabilidade oferecida:

CRIs prefixados

Nessa modalidade de CRI, o rendimento é determinado no momento da aplicação. Ou seja, já no início, o investidor já sabe quanto a aplicação irá render no final do período.

Normalmente, os investimentos prefixados são mais indicados quando existe uma expectativa de queda de juros. Isso porque, ao determinar uma taxa logo no início da aplicação, você consegue garanti-la até o vencimento, mesmo que, durante esse tempo, os juros caiam.

CRIs pós-fixados

Já o CRI pós-fixado terá a rentabilidade determinada por algum indicador financeiro, como o CDI ou a Taxa Selic, por exemplo. Por isso, o investidor somente saberá o seu ganho no vencimento do título.

Quanto aos investimentos pós-fixados, o raciocínio é o inverso do prefixado. Ou seja, em período de alta de juros eles acabam sendo mais vantajosos, pois seguirão o desempenho do benchmark.

CRIs híbridos

Por fim, temos os CRIs híbridos. Como o nome diz, esses títulos tem parte da remuneração prefixada e parte pós-fixada. A parte prefixada determina uma remuneração mínima para uma parte dos recursos (2% ao ano, por exemplo), enquanto a pós-fixada segue o índice escolhido.

Normalmente, nos CRIs híbridos a parte pós-fixada é algum índice ligado à inflação, como o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) ou IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado). Esses investimentos são interessantes em momentos de expectativa de alta na inflação. Isso porque, ao seguirem o IPCA ou IGP-M, protegem o dinheiro da perda de valor ocasionada pelo aumento geral dos preços.

Vale a pena investir em CRIs?

Por meio dos CRIs, é possível investir no mercado imobiliário sem precisar adquirir um imóvel. Isso traz diversificação para a carteira e boas chances de rentabilidade. Logicamente, é necessário fazer uma análise criteriosa do investimento imobiliário antes de adquirir esses títulos.

Por outro lado, esse investimento não é indicado para quem precisará de recursos no curto prazo. Como os CRIs financiam empreendimentos imobiliários, os títulos costumam ter prazos longos, em média entre 3 e 5 anos. Dessa forma, caso precise, é bem provável que o investidor encontre dificuldades em resgatá-los antes do prazo.

Outro ponto importante é que, diferentemente de outras aplicações de renda fixa, os CRIs não têm a proteção do Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Por isso, a decisão sobre o investimento dependerá das suas expectativas e perfil de investidor.

Quer saber mais sobre investir no mercado imobiliário? Mande seus comentários!


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