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Qual é a diferença entre fundo multimercado e fundo de ações?

Fundo multimercado e fundo de ações são dois tipos de investimentos que proporcionam bom potencial de rentabilidade. Por isso, ambos são boas opções para quem busca diversificação da carteira em renda variável.

Em relação ao funcionamento, as duas modalidades possuem diversas semelhanças. Tanto no fundo multimercado quanto no fundo de ações, a participação no investimento se dá por meio da aquisição de cotas. Além disso, normalmente ambos possuem gestão ativa, ou seja, o objetivo do gestor é superar determinado benchmark do mercado.

Basicamente, a diferença entre os dois tipos de fundos está na composição do patrimônio de cada um. A seguir, veremos mais detalhadamente como isso funciona. Confira!

Fundo multimercado

Algumas das modalidades de fundos multimercados estão entre as mais arrojadas do mercado. Dependendo da estratégia, o gestor tem total liberdade para alocar o patrimônio do fundo da forma como desejar, para proporcionar a maior rentabilidade possível ao cotista.

Isso faz com que esses fundos sejam os mais versáteis do mercado. Logo, são indicados para quem deseja investir em várias categorias de ativos ao mesmo tempo.

A ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capital) classifica os fundos multimercados em 11 categorias:

Balanceados: o gestor investe em diversas classes de ativos predefinidos, e não utiliza alavancagem.

Dinâmicos: também há diversidade de ativos, porém sem compromisso prévio de defini-los. Pode utilizar alavancagem.

Macro: voltados ao médio e longo prazo, têm o objetivo de antecipar tendências macroeconômicas. Nos fundos macro, o gestor investe em renda fixa, renda variável, ativos internacionais, e também pode utilizar derivativos.

Trading: aqui o objetivo é ganhar com variações dos preços no curto prazo. Também pode ser formado por diversos ativos.

Long and short direcional: o gestor aposta nas pontas long (posição comprada) e short (posição vendida) ao mesmo tempo. Nesse fundo, há peso maior em uma das pontas, por isso a palavra direcional.

No link abaixo, entenda o que são e como funcionam as operações long and short.

Long and short neutro: a estratégia é a mesma anterior, porém com a diferença de que o gestor ficará neutro (não há tendência). Por isso, é mais conservador do que o direcional.

Juros e moedas: patrimônio formado por ativos de renda fixa, incluindo risco de juros, índices de preços e moedas internacionais. Não investe em renda variável.

Livre: sem estratégia específica. Ou seja, o gestor é totalmente livre para decidir como investir o patrimônio.

Capital protegido: busca retorno em mercados de risco, mas com proteção total ou parcial do capital. É uma das modalidades mais conservadoras de fundos multimercados.

Estratégia específica: Como o nome diz, a estratégia implica riscos específicos, como, por exemplo, commodities ou futuro de índices.

Investimentos no exterior: para ser classificado dessa forma, o fundo deve investir, no mínimo, 40% do patrimônio em ativos fora do país.

Fundo de ações

Já os fundos de ações são aqueles que, por definição, devem investir, no mínimo, 67% de seu patrimônio no mercado acionário. Nesse caso, o gestor pode investir tanto em ações quanto em outros ativos que representam títulos de empresas, como certificados de depósitos de ações, BDRs, ou cotas de outros fundos de ações, por exemplo.

Os restantes 33% podem ser investidos em outros tipos de ativos financeiros. Normalmente, para contrabalançar o risco, os gestores alocam esse percentual minoritário em títulos de renda fixa menos voláteis

Da mesma forma que os fundos multimercados, os fundos de ações possuem diferentes classificações, segundo a sua estratégia. Alguns dos mais conhecidos são os seguintes:

Ativos: esses fundos tanto podem ter o objetivo de superar determinado índice quanto não ter nenhum referencial.

Indexados: têm o objetivo de acompanhar as variações de determinado índice do mercado financeiro, como o Ibovespa, por exemplo.

Específicos: como o nome diz, esses fundos possuem características bem específicas, como investir em uma única companhia, por exemplo

Investimento no exterior: investem mais de 40% do patrimônio em ativos estrangeiros.

Setoriais: trata-se de fundos que investem em empresas de um mesmo setor, ou de setores da economia que tenham alguma correlação.

Dividendos: há também fundos de ações focados em empresas pagadoras de dividendos.

No link abaixo, veja como identificar uma ação que paga dividendos. 

ESG: os fundos de ações ESG investem em empresas reconhecidas por sua atuação em relação ao meio ambiente, responsabilidade social e governança corporativa. No artigo abaixo, conheça algumas vantagens de investir em empresas ESG.

Livres: nos fundos livres, não há qualquer determinação ou impedimento sobre perfil ou segmento das companhias cujas ações farão parte do patrimônio.

E qual dos dois escolher?

Há diversas variáveis a serem avaliadas para escolher entre os dois fundos. Pela sua composição, os fundos multimercados acabam sendo mais versáteis e podem ser indicados também para investidores mais conservadores (como no caso de juros e moedas e capital protegido, por exemplo).

Porém, para quem deseja investir no mercado acionário, os fundos de ações oferecem mais diversificação e praticidade ao investidor do que se ele comprasse ações ou BDRs diretamente.

Além disso, tanto os fundos multimercados quanto os de ações costumam ter peculiaridades em relação aos custos e prazos de carência. Não é raro, por exemplo, um fundo dessas categorias disponibilizar o resgate em 30, 60, 90 ou mais dias. Isso tudo deve ser considerado na hora de escolher um investimento.


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