Se você já investe em ações, ou conhece um pouco sobre mercado de capitais, já deve ter ouvido falar em carteira teórica de investimentos. Ela é um instrumento que ajuda muito o investidor na hora de tomar decisões a respeito do portfólio.
A seguir, entenda o que é uma carteira teórica, e qual a sua importância para os investidores.
O que é uma carteira teórica?
Basicamente, a carteira teórica é uma representação de um portfólio, formada por um grupo específico de ativos. Essa representação tem o objetivo de avaliar o desempenho desses ativos no mercado financeiro.
Em outras palavras, a carteira teórica não é um portfólio real, e sim a representação de determinados investimentos. A intenção é usar essa representação para formar um benchmark, ou seja, indicadores que serão utilizados pelos investidores.
Exemplos de carteiras teóricas
Para entender bem o conceito, nada melhor do que utilizar alguns exemplos, não é mesmo? Então, acompanhe a seguir:
Ibovespa
O Ibovespa é o principal índice de ações da bolsa brasileira. O seu principal objetivo é servir de parâmetro para o mercado acionário brasileiro.
Já a carteira teórica Ibovespa é formada de maneira que acompanhe esse índice o mais próximo possível. Logo, ela vai contemplar as ações de maior liquidez e volume financeiro negociadas na B3.
A cada quatro meses, as empresas que formam o Ibovespa são revisadas. Nesse sentido, podem acontecer mudanças nas empresas ou nas quantidades de companhias que formam o índice. A lista completa de empresas que formam o Ibovespa você pode conferir no site da B3.
SMLL
Já o SMLL é um índice focado exclusivamente em small caps, ou seja, nas empresas que possuem mais de US$ 300 milhões e menos de US$ 2 bilhões em valor de mercado.
Essas empresas não possuem a tradição das blue chips, e a liquidez de suas ações também é bem menor do que a das gigantes da bolsa. Porém possuem elevado potencial de rentabilidade e, consequentemente, mais risco do que empresas mais capitalizadas.
IBrX
Por sua vez, o IBrX é um índice menos conhecido do que os dois anteriores, mas igualmente importante para a bolsa brasileira. Também conhecido como Índice Brasil, ele mostra o valor médio das cotações das ações mais negociadas e representativas da B3.
Nesse sentido, ele pode ser de dois tipos:
- o IBrX 50, que mede as 50 ações mais negociadas;
- o IBrX 100, que mede as 100 ações mais negociadas na bolsa brasileira.
E como utilizar uma carteira teórica?
Com a carteira teórica, você pode acompanhar o desempenho do mercado (como no caso do Ibovespa), ou de um setor em específico (como o SMLL, por exemplo). Isso serve para lhe ajudar na compra de ações e, também, para avaliar a rentabilidade da sua própria carteira.
Como vimos, essas carteiras não são reais, e sim representações de ativos. Logo, não dá para investir nelas. Mas é possível investir em ativos que compõem carteiras teóricas, como fundos de índices, contratos futuros e, até mesmo, ETFs.
Os Exchange Traded Funds (ETFs) são alternativas boas e acessíveis para diversificar a carteira. Clique abaixo e conheça quatro ETFs que replicam o Ibovespa.