🚀 Participe do maior movimento de multiplicação de capital do mercado financeiro.

Quero conhecer!

Covariância nas ações: o que é e como funciona?

Se você pretende atuar no mercado de renda variável, ou simplesmente investir em ações, é importante que conheça o conceito de covariância. Isso reduzirá as chances de prejuízos na carteira, ao mesmo tempo que potencializará as possibilidades de bons retornos financeiros.

A seguir, entenda o que é covariância, e saiba por que ela é tão importante no mercado de capitais. Confira!

O que é covariância?

A covariância é um cálculo estatístico que permite analisar duas variáveis e entender como elas se relacionam entre si. No caso dos investimentos, significa avaliar o que acontece com o preço de determinada ação (ou outro ativo) quando o preço de outra ação sobe ou cai.

Quando você consegue estabelecer essa relação, consegue fazer uma gestão de risco eficiente dos seus investimentos. Isso porque a covariância dá suporte para que você consiga fazer uma diversificação adequada e eficiente do portfólio.

A importância da diversificação

Aqui no Yubb, a gente já falou algumas vezes sobre a importância da diversificação dos investimentos. No entanto, algumas pessoas ainda confundem o conceito de diversificação com pulverização. Ou seja, acham que basta investir em uma grande quantidade de ativos para que a carteira esteja diversificada.

Neste artigo, saiba mais sobre como diversificar investimentos sem pulverizar.

Em uma carteira de ações, não basta somente comprar títulos de empresas diferentes. Isso porque se você comprar ações de 10 bancos diferentes, por exemplo, terá concentração no setor bancário. Logo, a sua carteira estará muito vulnerável, pois sofrerá com qualquer oscilação que o setor venha a apresentar.

É aí que entra a importância da covariância para os investimentos. Ela permite que você compare diferentes ativos para evitar que tenha investimentos com tendências semelhantes na sua carteira.

Covariância positiva e negativa

A covariância pode ser positiva ou negativa. Dizemos que ela é positiva quando dois ativos se movimentam na mesma direção. Já na covariância negativa, as tendências dos ativos se movem em direções opostas.

Dessa forma, podemos concluir que ativos com covariância positiva representam mais risco do que os que se movem em direções opostas. Um exemplo são as aplicações de renda fixa e o mercado acionário. Nos últimos anos, vimos no Brasil uma forte migração de investidores para a renda variável, em função da queda dos juros. Ou seja, juros mais baixos favorecem o mercado acionário, e isso é uma correlação negativa.

Existe ainda a possibilidade de dois ativos não apresentarem nenhuma relação entre si. Ou seja, a alta ou a queda do preço de um não influencia em nada o comportamento de outro. Nesse caso, não há que se falar em covariância, pois trata-se de ativos independentes entre si.

Fórmula da covariância

A fórmula da covariância é a seguinte:

Onde:

Você mesmo pode fazer o cálculo da covariância entre duas ações. Mas isso é assunto para outro post, pois aqui nós queremos apresentar o conceito e falar sobre a importância dessa métrica, certo? 😉

Covariância e correlação

A covariância tem certa relação com a correlação entre duas variáveis. No entanto, não significam a mesma coisa.

Uma das diferenças é que os resultados da correlação são padronizados. Isso significa que um relacionamento linear perfeito possui um coeficiente de correlação 1. Por causa dessa padronização, na correlação é possível medir tanto a força quanto a direção da tendência entre duas variáveis.

Já na covariância não há padronização nos resultados, que podem variar de menos infinito a mais infinito. Como não existe padronização, é difícil identificar a força entre as duas variáveis.

Deu para entender o que é covariância e qual a importância do conceito? Mande suas dúvidas ou comentários!

Você também pode gostar desses artigos

library_booksTodos os artigosVoltar para o topo