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UTIL: o que é e como funciona esse índice?

O UTIL é também chamado de Índice Utilidade Pública pois representa o desempenho desse setor na bolsa de valores brasileira, a B3. Para isso, ele é composto por empresas de energia elétrica, água, saneamento e gás.

O indicador opera com a média das cotações dos ativos que são mais negociados na B3 nesta área de atuação. Seu objetivo principal é representar o setor de utilidade pública no mercado financeiro.

Assim como em outros índices, as suas metodologias seguem regulamentação da própria bolsa de valores. Ao todo são 24 ativos, entre ações e units, que integram essa iniciativa. 

A metodologia usada para o cálculo mede o retorno total. Ou seja, além de representar as oscilações dos preços dos ativos, o UTIL também reflete o impacto que a valorização ou desvalorização afetam na distribuição de dividendos das empresas.

Além disso, por ser um setor que conta com participação estatal em assuntos como regulamentação, o UTIL pode servir também como um termômetro para medir as intervenções do estado na economia.

Quais os critérios para participar do UTIL?

De forma óbvia, primeiramente, as empresas devem pertencer ao setor de utilidade pública. Além disso, devem estar entre os 99% ativos mais negociados da bolsa e ter presença superior a 95% dos pregões realizados no período de vigência das três últimas carteiras.

Os ativos podem ser ações ou units de companhias desse segmento. Sendo assim, não são incluídos BDRs ou ativos de empresas que estejam em recuperação judicial ou extrajudicial. Nesse mesmo sentido, não podem participar os papéis considerados “penny stocks”, que normalmente possuem baixíssimo valor de mercado (menos de R$ 1,00).

Quais são as empresas que compõem o UTIL?

Ao todo, são 20 empresas com 24 ativos diferentes que compõem o Índice Utilidade Pública. Dentre elas, três companhias do setor de água e saneamento e 17 de energia elétrica.

Esse último grupo detém participação de 87,3% do total de ativos que entram no cálculo do UTIL. Os outros quatro ativos das três instituições de água e saneamento representam os 12,7% restantes do índice.

Confira abaixo todos os ativos que compõem esse índice e quanto eles representam no cálculo:

Setor de água e saneamento:

  • COPASA (CSMG3): 1,5%
  • SABESP (SBSP3): 7,9%
  • SANEPAR (SAPR4 e SAPR11): 3,2%

Setor de energia elétrica:

  • AES TIETE (TIET11): 2,5%
  • ALUPAR (ALUP11): 1,9%
  • CEMIG (CMIG3 e CMIG4): 8,4%
  • CESP (CESP6): 2,6%
  • COPEL (CPLE3 e CPLE6): 6,6%
  • CPFL ENERGIA (CPFE3): 3,0%
  • ELETROBRAS (ELET3 e ELET6): 10,4%
  • ENERGIAS BR (ENBR3): 2,9%
  • ENERGISA (ENGI11): 6,1%
  • ENEVA (ENEV3): 9,1%
  • ENGIE BRASIL (EGIE3): 5,6%
  • EQUATORIAL (EQTL3): 11,4%
  • LIGHT S/A (LIGT3): 3,6%
  • NEOENERGIA (NEOE3): 2,0%
  • OMEGA GER (OMGE3): 2,0%
  • TAESA (TAEE11): 3,8%
  • TRAN PAULIST (TRPL4): 5,6%

Os cálculos são feitos por meio de uma média ponderada desses ativos. Para isso, a metodologia leva em consideração somente o mercado “free-float”. Essa mesma lógica é também feita nos principais índices que medem os desempenhos das bolsas.

Além do UTIL, existem outros índices setoriais importantes na B3, como: Índice Materiais Básicos (IMAT), Índice Financeiro (IFNC), Índice Imobiliário (IMOB), Índice Consumo (ICON), Índice Industrial (INDX) e Índice Energia Elétrica (IEE).

Para conferir mais sobre esse índice, acesse o site da B3. Lá é possível encontrar as instituições listadas neste indicador e em outros (clique aqui).

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