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O que é circuit breaker?

Circuit breaker é um mecanismo de proteção utilizado para interromper as operações da bolsa de valores. O recurso é usado em momentos de intensa instabilidade e que exigem atuação da B3 para proteger e acalmar os investidores das volatilidades do mercado.

Para que seja acionado, a B3 possui regras para que essa interrupção aconteça e elas estão relacionadas ao seu índice principal: o Ibovespa. Desde que foi criado em 1997 até março de 2020, o circuit breaker foi acionado 23 vezes. Todas elas em momentos de euforia ou pânico no mercado.

A intenção dessa interrupção causada pelo circuit breaker é fazer com que os investidores não ajam por impulso e com isso haja equilíbrio entre o número de ordens de compra e venda.

Quanto tempo dura o circuit breaker?

O circuit breaker pode durar 30 minutos, uma hora ou tempo indeterminado – estágio 1, 2 e 3, respectivamente. O primeiro caso acontece quando a queda do Ibovespa é de 10% em relação ao dia anterior. Se continuar caindo e chegar até 15%, o mecanismo é acionado por uma hora e interrompe as negociações.

Se o ritmo continuar regressivo para 20% de queda em relação ao dia anterior, o circuit breaker é acionado por tempo indeterminado e a B3 fica responsável por estipular um novo prazo para reabertura do mercado.

Essas regras não valem para os últimos 30 minutos de funcionamento dos pregões da B3. Ainda assim, caso alguma dessas situações aconteçam na última hora do pregão, no dia seguinte, durante a reabertura, será possível fazer somente uma paralisação de 30 minutos.

Quantas vezes o Circuit Breaker já foi acionado?

Desde 1997 até 2020, o mecanismo de interrupção da B3 foi acionado por 23 vezes tendo suas motivações geradas por crises econômicas mundiais, situações políticas locais ou até mesmo a pandemia do Corona Vírus. Confira abaixo o número de vezes que o circuit breaker já foi acionado na B3:

  • 1997 - Crise Asiática (2 vezes por 30 minutos e 1 vez por uma hora)
  • 1998 – Crise Russa (4 vezes por 30 minutos e 1 vez por uma hora) 
  • 1999 – Mudança no regime cambial (2 vezes por 30 minutos)
  • 2008 - Crise dos EUA (5 vezes por 30 minutos e 1 vez por uma hora)
  • 2017 - Delação da JBS (1 vez por 30 minutos)
  • 2020 - Pandemia do coronavírus (5 vezes por 30 minutos e 1 vez por uma hora)

Como é possível analisar, num mundo cada vez mais globalizado, é impossível que os índices econômicos não sofram com as crises mundiais. Portanto, é muito importante estar bem informado para que situações como essa possam ser boas oportunidades para comprar boas ações que estejam desvalorizadas.

Ainda assim, ninguém pode negar que o sistema financeiro é muito volátil e que são necessários mecanismos de proteção para que um ambiente caótico de negociações não aconteça.

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