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Como escolher um fundo de renda fixa?

Um fundo de investimento funciona como um conjunto de ativos que fazem parte de uma carteira que possui pelo menos 80% do seu patrimônio aplicado em investimentos que acompanhem a variação da taxa de juros, de índices de preços ou os dois juntos (títulos públicos federais, empréstimos bancários etc).

Ou seja, quem compra esse tipo de fundo, está comprando vários ativos diferentes de renda fixa, emprestando seu dinheiro, na busca de receber um retorno posterior, atrelado a alguma taxa de juros.

O patrimônio de um fundo de renda fixa corresponde a soma do dinheiro dos investidores, na qual é todo estruturado e operacionado pelo gestor do fundo.

3 características sobre os fundos de renda fixa

Rentabilidade

Como já é de se esperar, os fundos de renda fixa possuem uma rentabilidade menor se comparado com uma carteira de ações ou até mesmo de outros tipos de fundos, como o imobiliário.

Isso se deve ao fato de serem ativos que já possuem o rendimento estabelecido no momento da compra, sendo o retorno do investidor bastante previsível. 

É o caso do Tesouro direto, que é um programa de investimento oferecido pelo governo, que possui um rendimento de 100% do CDI. CDI que acompanha a taxa básica de juros da economia.

Portanto, considerando a taxa de juros atual, de 2%, este será o seu rendimento caso aplique no Tesouro Direto.

Vale mencionar que a exposição ao risco é menor para este tipo de investimentos, logo, podem ser considerados ativos mais seguros de alocar o capital.

Custos e taxas

A taxa de administração é a principal taxa de um fundo de renda fixa. Ela incide sobre o patrimônio investido pelo investidor, para custear todo o trabalho operacional do gestor do fundo. Ela é divulgada como uma porcentagem anual, mas é cobrada gradativamente ao longo do ano.

A taxa de performance tem uma abordagem diferente neste ativo. A CVM (Comissão de valores mobiliários) estipulou que a cobrança da taxa de performance nos fundos de renda fixa é vedada, a não ser que o fundo possua as determinadas características:

  • Seja destinado a investidor qualificado
  • Seja denominado de longo prazo para fins fiscais
  • Seja classificado como: Renda fixa - dívida externa

Imposto de renda

A tributação incidente nos fundos de renda fixa se divide em duas partes, que são: o IOF (Imposto sobre operações financeiras) e o imposto de renda, sendo cobrados semestralmente.

O IOF só é cobrado apenas se o investimento for resgatado em um prazo inferior a 30 dias a partir da compra do ativo. Portanto, dependendo do prazo, a alíquota incidente varia de 0% a 96%.

Já o imposto de renda incide de maneira regressiva sobre o patrimônio investido. Quanto maior o tempo investido, menor será a taxa cobrada. 

Para efeitos de organização de tributação, os fundos de renda fixa são divididos em fundos de curto prazo (vencimento abaixo de 365 dias) e fundos de longo prazo (vencimento acima de 365 dias).

Para os fundos de longo prazo, até 180 dias, cobra-se 22,5%. De 180 a 360 dias cobra-se 20%. De 361 a 720 dias de aplicação, é cobrado 17,5% e para finalizar, acima de 721 dias é cobrado 15% de tributação.

Já para os fundos de curto prazo, aplicações de até 180 dias, é tributado 22,5% e acima de 180 dias, cobra-se 20%.

Tipos de fundo de renda fixa

Simples

São fundos de renda fixa, que possuem fácil acesso e negociação para qualquer investidor, sendo um investimento seguro e barato, uma vez que o fundo simples, tem, no mínimo, 95% do patrimônio aplicado em títulos públicos federais.

Referenciado

Os fundos de renda fixa referenciados, tem como função acompanhar a variação de um índice de referência (benchmark), podendo ser qualquer índice de mercado ou a própria taxa de juros. 

O referenciado mais conhecido é o famoso fundo DI, que acompanha a variação diária das taxas de juros praticadas pelos bancos. 

São fundos que devem manter 95% do patrimônio investido em ativos que acompanhem os indicadores e, no mínimo, 80% em títulos públicos federais.

Dívida externa  

São ativos de renda fixa que devem ter pelo menos 80% do patrimônio investido em títulos da dívida externa do Brasil.

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