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O que são Commercial Papers?

Os títulos de commercial papers não são as opções mais comuns de investimentos, mas, se destacam no mercado financeiro devido às suas facilidades e grande liquidez.

Trazem uma forma simples de financiamento para empresas e boas oportunidades de lucros rápidos para os investidores.

Commercial papers são uma categoria de investimento de curto prazo, em que consiste a compra, por investidores, de títulos de empresas a fim do financiamento das mesmas.

Esses títulos surgem devido a uma necessidade de financiamento, a fim de favorecer a empresa em questão. 

Mas por quê? Seja para proporcionar um aumento em sua capacidade produtiva (para realização de um novo projeto), ou para auxiliar na saúde financeira em momentos de maior dificuldade (gastos com a folha de pagamento ou com fornecedores).

Resumidamente, esses títulos têm a exata função de financiamento para empresas, pois, caso houvesse possibilidade, ao invés de buscar recursos do mercado, os valores seriam retirados do capital de giro. 

Ou seja, sua finalidade é de captar recursos no mercado para financiar suas necessidades.

Esses títulos são emitidos por sociedades anônimas abertas ou fechadas. No que diz respeito ao tempo de financiamento, o prazo máximo de emissão é de 180 dias para empresas de capital fechado e de 360 dias para empresas de capital aberto.

É uma alternativa às operações de empréstimos bancários convencionais, pois, geralmente permitem uma redução nas taxas de juros pela eliminação da intermediação financeira, ou seja, elimina o spread bancário (diferença entre os juros que os bancos pagam quando você investe seu dinheiro e os juros que cobram quando você faz um empréstimo).

Como é o funcionamento dos commercial papers?

A empresa que busca financiamento na modalidade de commercial papers emite um título e oferta para o investidor com uma taxa de desconto, para depois recomprá-lo no valor original. 

Exemplificando: suponha que a empresa B precise de R$ 8 milhões para financiar sua saúde financeira, e queira excluir a possibilidade de empréstimos bancários, a fim de evitar despesas decorrentes caso recorra a esse setor. 

Dessa forma, essa empresa emitirá um título de commercial papers, com um prazo estabelecido (para esse exemplo usarei um prazo de 180 dias - referente às empresas de capital fechado), no valor de R$ 8,5 milhões e o vende para um investidor com uma taxa de desconto de 5,88% ao semestre. 

Dessa forma, a empresa arrecada os R$ 8 milhões que precisa (8.500.000 - 5,88% = 8.000.200,00). Após o prazo estabelecido, a empresa comprará o título inicialmente vendido pelo seu valor original (R$8,5 milhões), resultando em um lucro de aproximadamente meio milhão (R$ 480 mil) para o investidor.

Vale ressaltar que esse é um exemplo educativo, e não deve ser levado em conta a taxa de desconto, o prazo, ou até mesmo os valores. 

O investidor precisa ter em mente que esses papéis não possuem garantia real de retorno, o que faz com que adquirir esses títulos de empresas sem poder de reestruturação ou até mesmo que tenham reputação duvidosa não é uma boa escolha de negócio.

Os commercial papers são similares a uma Debênture e ao CDB (Certificado de Depósito Bancário), e, como já dito anteriormente, é de curto prazo.

Outro detalhe dos Commercial papers é que, assim como as debêntures, não possuem garantia do FGC (Fundo Garantidor de Crédito), ou seja, não têm garantia de restituição caso ocorra algum problema de crédito (no caso da instituição não pagar). 

Quem pode emitir os commercial papers?

Qualquer empresa pode emitir commercial papers, desde que seu índice de endividamento não ultrapasse 1,2 (esse cálculo é feito com o total de capital de terceiros, passivos de curto e de longo prazo, dividido pelos ativos da empresa).

Não há restrição de porte de empresas, desde as grandes, médias e pequenas, qualquer uma pode apresentar uma ordem para emitir, desde que sejam sociedades anônimas e não sejam de cunho financeiro, como por exemplo:

  • Bancos;
  • Corretoras;
  • Empresas de leasing;
  • Sociedades distribuidoras de valores mobiliários;
  • Sociedades corretoras e demais instituições financeiras.

Ou seja, essa lista acima mostra quem não pode emitir.

Como emitir e adquirir um commercial papers?

Para a emissão de commercial papers é necessário obter registro na CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e escolher alguma instituição financeira para coordenar a emissão desse título.

Para adquirir esses títulos é preciso buscar no mercado, nas corretoras ou através de fundos de investimentos.

Vantagens e desvantagens

Na visão das empresas, essa é uma das melhores formas de capitalizar com custos melhores, excluindo formas de empréstimos com os juros bancários, e, há também benefícios para os investidores nessa categoria. 

Mas cuidado, observe a situação da empresa, se há possibilidade de crescimento, pois, como na maioria dos investimentos, esse também possui riscos.

Vantagens

  • É regulamentada por lei e passível de ação judicial
  • Flexibilidade de acordo entre a empresa e investidor para estabelecimento de prazos e juros 
  • Liquidez

Desvantagens 

  • Sem garantia de retorno do valor investido (recomenda-se a busca de empresas com boa classificação no mercado)
  • Não há possibilidade de alongar, quando atinge o vencimento, o valor deixa de render.
  • Não é bem vistoriado pelos órgãos responsáveis, o que pode gerar irregularidade em alguns casos.

Com os conceitos de aplicação dos commercial papers é importante ressaltar: é um investimento de curto prazo, é necessário a análise da situação da empresa, o investidor assume riscos, mas a empresa pode se reestruturar. Sempre tenha isso em mente quando considerar esses títulos para investimento.

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