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Lançador de opções: quem é esse investidor?

O mercado de opções é o ambiente onde se negocia o direito de compra ou venda de ativos. Essa operação é realizada por meio de dois investidores: os lançadores e os titulares. Os primeiros são aqueles que disponibilizam os direitos de compra ou venda e os outros são aqueles que adquirem essa possibilidade de negócio.

Em ambos os casos, os preços e datas do vencimento são estipulados previamente. Um investidor lançador pode lançar uma venda ou uma compra de opções.

O lançador pode ser tanto um direito de venda, quanto um direito de compra. Ou seja, nas duas ocasiões, esse investidor será aquele que receberá um valor referente à transação. O caso acontece de forma contrária com o titular. Neste caso, o investidor será quem paga pela operação.

O valor que o lançador recebe nessa negociação também pode ser chamado de prêmio. E esse montante representa um acordo entre compradores e vendedores para a operação acontecer na data de vencimento e no preço previamente acertado, também chamado de strike.

Ainda assim, em qualquer situação, o lançador só possui obrigações de efetuar a transação caso o titular queira exercer seu direito.

Como funciona o mercado de opções?

Para entender melhor, vamos exemplificar com a compra de um carro usado no valor de R$ 25 mil. Você encontra um anúncio desses e fica interessado. Para garantir que a venda aconteça, você oferece R$ 500,00 adiantado para que o dono não venda o veículo até que você consiga todo o montante necessário.

Dentro de duas semanas, você consegue os R$ 25 mil, mas descobre que o valor de mercado do carro aumentou para R$ 27 mil. No entanto, você vai pagar pelo combinado. Ou seja, você vai ter um bem valendo mais daquilo que você pagou. O seu lucro será de R$ 2 mil menos a quantia que você gastou pelo direito da sua compra.

Numa outra hipótese, se o preço do carro caísse para R$ 5 mil na data que vocês combinaram a venda, estaria valendo R$ 20 mil. Se você comprar pelo preço combinado, você terá um prejuízo de R$ 5 mil mais o valor da reserva de R$ 500,00.

Entretanto, o mercado de opções não te obriga a efetuar essa operação. Ou seja, se nessa data ele estiver valendo menos, você pode desistir do combinado e comprar pelo valor de mercado atual. Ou seja, você paga R$ 20 mil e ainda sobram R$ 4.500 de lucro - uma vez que os primeiros R$ 500 já foram pagos.

Neste caso, o vendedor foi o lançador do direito de alguém comprar o carro e você foi o titular do direito de compra. Nessa mesma lógica, acontecem com as ações e outros ativos negociados.

Em resumo, o investidor ganha de duas formas: com a valorização ou desvalorização do ativo. Porém, se o preço continua no mesmo patamar, o investidor tem o prejuízo do valor da opção.

No exemplo, se o valor do carro continua o mesmo durante esse período, o titular irá pagar o valor de R$ 25 mil somado aos R$ 500,00 do direito de compra.

Na prática, quem compra o direito de compra ou vende direito de venda está apostando na alta do ativo. Por outro lado, quem compra o direito de venda ou quem vende o direito de compra está apostando na baixa dos preços.


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