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Aluguel de BDRs vale a pena?

Desde outubro de 2020, os BDRs ficaram mais acessíveis para todos os investidores. O que muitos ainda não sabem é que também dá para alugar esses títulos. Mas será que isso vale a pena?

É o que a gente vai ver neste artigo. Acompanhe a leitura e confira!

Aluguel de BDRs vale a pena?

Antes de mais nada, vamos rever rapidamente o que são BDRs.

Os Brazilian Depositary Receipts (BDRs) são títulos negociados na B3 que representam ações de empresas norte-americanas. Ao adquirir um BDR, o investidor não está, necessariamente, comprando uma ação dessas empresas, mas sim títulos que representam as suas ações.

Embora os BDRs representem companhias estrangeiras, toda a negociação é realizada no Brasil, e em reais. Esse investimento é uma boa alternativa para quem deseja diversificar a sua carteira em ativos internacionais sem precisar abrir uma conta no exterior.

Neste artigo, conheça outras formas de investir no exterior sem precisar ter uma conta lá fora.

Por que alugar BDRs e como isso funciona?

No mercado financeiro, a forma mais comum de operar é apostando na valorização de um ativo. Na linguagem do mercado, quem realiza investimentos dessa maneira está operando em long (ou “comprado”).

Porém, uma coisa que poucos sabem é que também se pode ter lucro apostando na queda do preço de alguns ativos. Essa estratégia se chama short (o mesmo que operar “vendido”).

Clique aqui e saiba mais sobre essas duas importantes estratégias.

Se um investidor acredita que o BDR de uma determinada empresa possa se desvalorizar, ele pode lucrar com a queda desse título por meio do seu aluguel.

Na prática, funciona da seguinte forma: o investidor que deseja alugar o BDR (também chamado tomador) procura quem tenha esse título no mercado (o doador). Em seguida, negocia o aluguel desse BDR por um período determinado em contrato.

De posse do BDR alugado, o tomador vai a mercado e vende esse título pelo preço do dia. No vencimento da operação, se tudo tiver corrido conforme o esperado, ele irá a mercado novamente para recomprar esse BDR mais barato do que vendeu no início. A diferença entre o valor da venda e o da recompra será o lucro do tomador. Simples, não é mesmo?

Além dos BDRs, esse tipo de operação pode ser feita com outros ativos, como ações, ETFs e fundos imobiliários, por exemplo.

Mas vale a pena alugar ETFs?

Da parte do dono do título (doador), é mais uma forma de lucrar com o investimento, além da sua valorização e da distribuição de dividendos (se essa for uma política da empresa lá fora).

Por sua vez, a vantagem para o tomador é que o aluguel é sempre mais barato do que adquirir o título físico. Isso porque, se tudo der certo, ele não precisará desembolsar nada para lucrar com a operação, afinal já recebeu o dinheiro da venda do título lá no início.

O problema é quando ocorre justamente o contrário do que o tomador espera: ao invés do preço cair, o BDR se valoriza. Nessa situação, para honrar o aluguel, o tomador precisará comprar o título mais caro do que pagou. Daí sim terá um prejuízo.

Logo, o risco do aluguel de ativos é sempre maior para o tomador da operação.

Quer saber mais sobre BDRs? Clique nos artigos abaixo que a gente separou para você!

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