Do ponto de vista operacional, as bolsas de valores são confiáveis e possuem tecnologias de segurança para que o mercado possa funcionar. O principal objetivo delas é garantir uma infraestrutura capaz de conectar compradores e vendedores.

Por conta disso, contam com certificações internacionais e auditorias que asseguram e dão credibilidade a todo aparato técnico que essa atividade exige. Tudo para não comprometer e desestabilizar o ambiente de negócio entre os investidores.

Ainda assim, a bolsa de valores não se compromete com nenhuma promessa de rendimentos de terceiros. Por isso, é muito importante que os investidores saibam se os ativos negociados estão custodiados em seus nomes e se utilizam instituições intermediadoras registradas nos órgãos oficiais.

No Brasil, um dos órgãos que regulamentam e fiscalizam as instituições financeiras é a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Antes de aplicar recursos em qualquer empresa intermediadora, os investidores devem pesquisar na plataforma da CVM se determinada instituição está autorizada para fazer esse tipo de operação.

Essa busca rápida pode evitar que pessoas entrem em esquemas fraudulentos como as pirâmides financeiras.

Além disso, é importante lembrar que a bolsa de valores opera títulos de renda variável que estão sujeitos às oscilações do mercado. Ao mesmo tempo que os rendimentos podem ser bastante expressivos, as perdas também. Ou seja, nem sempre não há garantia de confiança quanto aos rendimentos dos ativos.

O que é a bolsa de valores?

A bolsa de valores é um local organizado onde se negociam ativos de empresas de sociedades de capital aberto. Dentre os disponíveis, os mais famosos são as ações, opções, commodities e outros.

Atualmente, toda negociação é feita de forma virtual e automatizada. Ou seja, as ordens de compra e venda não precisam ser presenciais e suas respostas são praticamente em tempo real.

Para operar nesse mercado, o investidor deve estar intermediado por uma instituição financeira que esteja devidamente autorizada para trabalhar nesse ambiente.

No Brasil, a principal bolsa de valores existente é a B3 (bolsa, balcão e brasil). É uma das maiores instituições do mundo e a maior da América Latina que opera desde 1890 e atualmente conta com mais de 300 empresas listadas em suas plataformas.

Conhecimento gera confiança

Por muito tempo, a bolsa de valores era um lugar onde só grandes investidores operavam. De uns anos pra cá, isso vem mudando. Atualmente, em 2020, o número de pessoas investindo na B3 cresceu para mais de 3 milhões. Até outubro deste ano, esse crescimento foi de 82% se comparado com 2019.

São vários os fatores que explicam esse aumento, mas um deles é o aumento no número de informações sobre o mercado financeiro. Esse processo é crescente e cada vez mais promove mais segurança e confiança para as pessoas investirem na economia.

As redes sociais e os influenciadores digitais têm um papel importante nesse cenário. Com a popularização dessas ferramentas, surgiram alguns nichos específicos para tratar sobre os assuntos econômicos.

As informações nessas plataformas usam uma linguagem muito mais acessível do que os tradicionais cadernos dos jornais. Isso tem atraído uma população mais jovem e curiosa, e que está disposta a conhecer sobre o mercado.

O conhecimento é um dos caminhos mais seguros para trazer bons resultados. Uma consequência disso diz respeito à confiança. Quanto maior o grau de informações que você possui sobre determinado assunto, mais seguro sentirá para trabalhar com ele.

No mundo financeiro, isto também é verdadeiro. O assunto é muito complexo e envolve tantas variáveis que os investidores devem sempre desconfiar de fórmulas fáceis para gerar resultado.