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CDB prefixado ou pós-fixado: qual escolher?

Pensando em adquirir um CDB, mas não sabe se investe em prefixado ou pós-fixado? Afinal, qual a melhor alternativa em tempos de juros baixos?

Continue a leitura, e descubra em que situações uma ou outra modalidade faz mais sentido. Confira!

CDB prefixado ou pós-fixado?

Antes de mais nada, vamos entender como funcionam as duas formas de remuneração dos CDBs:

Juros prefixados

Os juros prefixados correspondem a uma taxa fixa, e já são conhecidos no momento da aplicação. Por exemplo, se você adquire um CDB com taxa de 2% ao ano, já sabe antecipadamente qual será o seu ganho no final do período acordado. Independentemente do que acontecer com a taxa de juros (se subir ou cair no período), o rendimento do CDB prefixado será o que você contratou.

Juros pós-fixados

Por outro lado, o rendimento do CDB pós-fixado é atrelado a alguma taxa (CDI ou Selic) ou índice (um dos mais comuns é o IPCA, o índice oficial da inflação brasileira). Por isso, somente no final do prazo da aplicação é que se poderá saber o quanto renderam os recursos.

Pelo fato de acompanharem o desempenho de um benchmark, os CDBs pós-fixados são considerados mais conservadores do que os prefixados.

Para explicar melhor: imagine que você busque um CDB que possa proteger o seu dinheiro da inflação. Nesse caso, a melhor alternativa será você aplicar os seus recursos em um CDB pós-fixado atrelado ao IPCA. Dessa forma, você poderá garantir que o seu dinheiro não perca valor com os efeitos inflacionários. Por isso o caráter mais conservador do pós-fixado. Simples, não?

Mas afinal, o que é melhor? CDB prefixado ou pós-fixado?

Não há uma resposta única para essa pergunta. Isso porque a escolha entre uma ou outra modalidade deve considerar alguns fatores importantes.

Um deles é a tendência das taxas de juros. Quando há uma perspectiva de alta da inflação, normalmente a Selic acompanha essa tendência, pois ela é um dos instrumentos utilizados pela economia para conter a alta dos preços. E, se a Selic sobe, o mesmo acaba acontecendo com o CDI, pois ambos se movem na mesma direção e proporção.

Entenda a relação e as diferenças entre Selic e CDI neste artigo.

Em momentos de alta de juros, o mais interessante é optar pelo CDB pós-fixado. Desse modo, os rendimentos da aplicação acompanharão a tendência crescente das taxas.

Em contrapartida, quando os juros sinalizam tendência de queda, a taxa prefixada pode garantir um rendimento melhor. É só fazer o raciocínio contrário: se você acha que os juros vão cair, o ideal é garantir a taxa atual por todo o período da aplicação, certo?

Outro fator que o investidor deve levar em conta na hora de escolher entre pré ou pós-fixado é a diversificação da carteira. Por isso, é importante analisar a distribuição do portfólio e compará-la à tendência dos juros, para saber se há necessidade de fazer alguma realocação entre as modalidades.

Esperamos que nossas dicas tenham sido úteis para a sua tomada de decisão entre prefixado e pós-fixado. Ficou com dúvidas, ou gostaria de fazer alguma pergunta? Mande seus comentários!

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