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Efeito contraste nas finanças: como aplicar?

Como definimos se algo é caro ou barato? Normalmente, fazemos isso por meio de comparações, não é mesmo? Pois bem, a tendência que temos de comparar coisas para chegarmos a um julgamento é o que chamamos de efeito contraste.

Ao comparar pessoas ou coisas, estabelecemos um viés cognitivo para fazermos escolhas. No entanto, isso não significa que essas escolhas sejam sempre as melhores possíveis. Nesses casos, a preocupação do cérebro não é ser 100% assertivo, e sim tomar as decisões com base no menor esforço, ou seja, avaliando variáveis que ele já conhece.

Exemplos de efeito contraste

Quando precisamos comprar determinado produto e não temos nenhuma ideia do seu valor, fazemos comparações entre diferentes marcas para avaliarmos o preço mais adequado. Nesse sentido, o efeito contraste é o responsável por um conceito que aplicamos em diversas situações em nossas vidas: o custo-benefício. Porém, a melhor decisão dependerá sempre da quantidade de variáveis que analisarmos.

Por exemplo, se precisamos escolher entre uma roupa que custa R$ 100 e outra que custa R$ 50, se olharmos somente o preço escolheremos a de menor valor. No entanto, pode ser que a peça de R$ 100 tenha durabilidade três vezes superior à de R$ 40. Nesse caso, a opção mais cara terá sido a melhor escolha em termos de custo-benefício.

Por outro lado, caso a peça de R$ 100 dure somente o dobro da mais barata, já não terá valido a pena.

Quer ver outro exemplo?

Você passou na frente da concessionária e viu que um carro está em promoção até o final da semana, custando 20% a menos do que quando foi lançado. Isso faz com que, momentaneamente, o preço do veículo esteja igual ao de outra marca concorrente. Em um primeiro instante, o carro com desconto pode levar você a pensar que ele seja a melhor opção de compra, mesmo que ele e o da outra montadora sejam da mesma categoria.

Deu para perceber o efeito psicológico do contraste?

E nas finanças, como funciona esse efeito?

Um exemplo desse viés nos investimentos é o preço das ações. É bem mais frequente ouvir falar que uma ação está cara porque o seu preço oscilou nas últimas semanas. A princípio, no momento de avaliar uma ação, o que salta aos olhos é se o seu preço subiu ou caiu nos últimos dias, e não o quanto a empresa vale.

Talvez uma ação que tenha subido de R$ 40 para R$ 50 ainda possa ser uma boa oportunidade de compra. Se a empresa tem boa saúde financeira e se o mercado está aquecido, pode ser que tenha mais espaço para que se valorize.

Conclusão

O efeito contraste pode nos pregar grandes peças, se não estivermos atentos a ele. Como vimos, para fazermos boas escolhas, não basta apenas compararmos itens diferentes. No caso de investimentos, é preciso analisarmos fatores como risco, fundamentos, histórico e tendências de mercado. Caso contrário, nossas decisões não terão consistência e poderão ser facilmente manipuláveis.

Deu para entender como funciona o efeito contraste nos investimentos? Se ficou com alguma dúvida, deixe aqui os seus comentários que lhe responderemos!


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