Imprevistos acontecem e o único jeito de se preparar frente a eles é montando sua Reserva de Emergência.
Uma demissão inesperada, um problema de saúde na família ou qualquer outra situação que é preciso gastar mais do que o esperado: é importante ter uma reserva.
É também chamada de Reserva de Segurança ou Reserva de Liquidez, pois é o dinheiro que você guarda e pode resgatar a qualquer momento para usar em situações delicadas.
Como a Reserva de Emergência?
Para saber quanto juntar, calcule o valor total de seus gastos mensais pessoais – gastos fixos (aluguel, energia, internet) e variáveis (cartões de crédito e outros).
Depois de calculado os gastos mensais, multiplica-se esse montante pelo número de meses que a sua reserva vai garantir segurança. O ideal é que esse fundo dure, no mínimo, por seis meses.
Os valores variam de acordo com o estilo de vida de cada pessoa, no entanto, a forma de calcular é a mesma:
- Se Carlos tem despesas mensais de R$ 1.500,00 a Reserva de Emergência dele será de R$ 9.000,00 (6 meses de gastos).
- Se Ana tem despesas mensais de R$ 3.200,00 a Reserva de Emergência dela será de R$ 19.200,00 (6 meses de gastos).
Empreendedores que não possuem receita fixa ou até mesmo investidores mais arrojados podem aumentar o prazo garantidor dessa reserva, por exemplo, para 12 meses.
A Reserva de Emergência é o primeiro passo para investidores se prepararem diante de períodos de incerteza. É também chamada de Colchão de Liquidez, pois garante segurança para investidores tomarem decisões mais ousadas diante de oportunidades que podem surgir.
Onde investir a Reserva de Emergência?
Para esse tipo de investimento, você deve conferir sempre três fatores: liquidez diária, alta previsibilidade e segurança.
O dinheiro aplicado num fundo de emergência deve ter liquidez diária – ou seja, esse recurso pode ser facilmente resgatado (afinal, é uma emergência).
Além disso, esse tipo de investimento exige alta previsibilidade para que o seu dinheiro não saia valendo menos do que quando você investiu. É desejável que renda mais do que a inflação.
Por fim, seu dinheiro para momentos de emergência não pode estar em um fundo que não seja seguro. É inevitável escolher aplicações mais conservadoras e menos voláteis (de baixo risco), ainda que os ganhos possam ser um pouco menores.
Qual o melhor investimento para a Reserva de Emergência?
Existem várias opções de baixo risco que garantem rentabilidade para a sua Reserva de Emergência. O ideal é sempre buscar por investimentos que tenham liquidez diária e que rendam mais que 100% de CDI. As melhores opções para esse tipo de aplicação são:
- Tesouro SELIC: investimento direto em títulos emitidos pelo Tesouro Nacional. Possui taxa de custódia da B3 de 0,25% aa;
- Fundos de investimento que investem no Tesouro SELIC: muitos não possuem taxas de administração e nem de custódia da B3;
- CDBs com liquidez diária: alguns bancos têm a opção desse tipo de investimento, inclusive com o Fundo Garantidor de Créditos.
E não é necessário muito dinheiro para começar a montar sua Reserva de Emergência. Algumas opções possuem valores mínimos muito baixos para aplicação.