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O que é liquidez nos investimentos?

Liquidez é o termo que significa a velocidade com que o ativo pode voltar para o investidor depois da aplicação. Não tem nada a ver com rentabilidade, mas sim com a facilidade que o investimento retorna para as mãos de quem fez a operação.

A liquidez nos investimentos pode ser alta, média ou baixa. Os ativos que podem ser resgatados a qualquer momento são considerados como alta liquidez. De forma proporcional, aqueles que demoram mais tempo são de baixa liquidez.

É muito comum pensar que liquidez está relacionada ao rendimento. Teoricamente, os termos são bens distintos. No entanto, estão interligados. Isso porque, geralmente, os investimentos que possuem alta liquidez têm rendimentos menos expressivos e vice-versa. Ou seja, quanto mais fácil a retirada, menor será o ganho – mas, é claro, podem haver exceções.

Carência, Vencimento e Prazo de Resgate

Esses três conceitos também são muito utilizados quando o assunto é liquidez nos investimentos. Vamos entender melhor o que é cada um:

  • Carência: é o tempo que o investidor não pode resgatar o dinheiro investido – as Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) possuem 90 dias de carência.
  • Vencimento: é data limite para aquela aplicação – sendo possível o resgate antecipado ou não.
  • Prazo de resgate: é o período que leva para que o dinheiro retorne ao investidor. Nos termos práticos, é chamado de D+0, D+1, D+30.

Quando um ativo é classificado como D+0, a liquidez dele é imediata. Ou seja, o dinheiro entra na conta no momento que solicitar o resgate. Se for D+1, também denominado liquidez diária, o retorno acontece no dia útil seguinte à solicitação.

A mesma lógica ocorre no D+30, que onde os ganhos requisitados são recuperados um mês depois do pedido.

Essas informações são disponibilizadas nas ofertas dos investimentos. Ou seja, é importante conhecê-las para que não tenha surpresas na hora que você precisar dos seus rendimentos.

Além desses tipos citados acima, a liquidez pode acontecer somente na data final das operações (chamada de “liquidez no vencimento”).

Exemplos de liquidez nos investimentos

Liquidez imediata (D+0): Poupança

A poupança é um tipo de investimento que permite o resgate imediato. Por isso, é considerado de alta liquidez. No entanto, é uma aplicação que tem rentabilidade baixa em comparação a outros papéis.

Além disso, os ganhos da poupança são aplicados somente uma vez por mês e representam apenas 70% da Selic, quando esta é menor que 8,5%a.a.

Liquidez diária (D+1): Tesouro Selic

Os investimentos D+1 também são considerados como alta liquidez. Isso porque o dinheiro investido volta um dia útil após a solicitação. Um exemplo clássico para esse tipo é o Tesouro Selic que tem rendimentos diários indexados à taxa Selic.

Liquidez no vencimento: LCA ou LCI

Não são todas as LCAs e LCIs que possuem liquidez no vencimento, mas possuem um tempo de carência de 90 dias. Por isso, esse tipo de papel é geralmente oferecido a investimentos de médio e longo prazo. O dinheiro aplicado financia projetos estratégicos desses setores econômicos.

A liquidez dos investimentos é muito importante para diversificação da sua carteira. É recomendável mesclar papéis de alta e baixa liquidez. Essa estratégia pode trazer segurança e rentabilidade para suas aplicações. Por isso, é muito importante planejar antes de fazer qualquer operação.


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