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Buyout: o que é e como funciona?

O buyout acontece quando um investidor ou um grupo deles faz a aquisição da maior parte dos ativos de uma empresa. Por meio dessa operação, obtém-se o controle dessa companhia.

Essa iniciativa geralmente acontece quando há interesse de um ou mais investidores em tomarem o poder de decisão da instituição para si. Os motivos variam: pode ser num momento de fragilidade financeira ou mesmo de oportunidade econômica.

Isso pode envolver investidores de dentro da própria companhia ou mesmo de pessoas ou empresas externas que queiram tomar conta de mais de 50% das ações de uma determinada instituição.

Quais são os tipos de buyout?

Como mencionamos, o buyout pode envolver gestores, funcionários ou investidores externos. A característica que eles têm em comum é o interesse em tomar o controle de uma determinada empresa.

No mercado financeiro, é possível encontrar alguns termos para referir a essa transação:

  • Management buy-in: investidores externos passam a controlar a gestão da empresa;
  • Employees buyout: os funcionários da empresa adquirem o controle;
  • Management and employees buyout: funcionários e gestores internos compram a maior parte das ações da instituição.

A apresentação do buyout geralmente acontece por meio de uma oferta formal ao conselho administrativo da empresa. Neste período, acontecem também algumas negociações onde os atuais gestores podem aconselhar ou não a venda das ações pelos acionistas.

A partir daí, os detentores das ações decidem se vão vender ou não seus papéis para esse grupo investidor. Caso o conselho não aconselhe a oferta, elas são chamadas de hostis, mas podem ser amigáveis se a recomendação for positiva.

Quando acontece um buyout?

Uma operação dessas pode acontecer por diversas razões. A mais óbvia delas é quando um grupo de investidores quer tomar o controle de uma empresa porque vê potencial de crescimento nela e quer tomar melhores decisões a frente dela. Com essa aquisição, pode facilitar a administração da companhia e obter melhores resultados.

Ainda assim, essa manobra pode ser realizada em situações estratégicas como em momentos de compra por uma concorrente. Nesse momento, um investidor pode querer que a negociação não prospere e, para isso, toma o controle da empresa.

O contrário também pode acontecer e é tão comum quanto: uma companhia pode comprar o controle de uma de suas concorrentes para aumentar sua participação no mercado. Essa compra deve seguir algumas regras específicas, para evitar monopólio e outros desdobramentos.

Numa outra hipótese, os gestores podem também querer voltar a ter o controle total da empresa e torná-la uma instituição de capital fechado novamente. Nesse caso, é preciso tomar o controle de todos os papéis disponíveis para operacionalizar essa atividade.

Ou então, investidores qualificados também podem tomar o controle de uma empresa que passa por uma má gestão a fim de melhorá-la. Depois de uma reestruturação e melhora nos balanços, os controladores vendem suas participações por meio de uma nova IPO - com isso, lucram com a valorização dos papéis.


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