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5 Forças de Porter para análise de ações: como usar?

As cinco forças de Porter são ferramentas de gestão desenvolvidas por Michael Porter nos anos 70, que visam medir a atratividade de um setor. Elas também são muito úteis na escolha de ações para investir.

Confira a seguir cada uma dessas forças.

1 – Concorrência

A primeira força de Porter que analisaremos é a concorrência. Nesse sentido, quanto mais empresas atuarem em um determinado segmento, mais difícil ficará para cada uma delas alcançar a diferenciação de seus produtos.

Além disso, em um mercado muito concorrido, é normal que ocorra pressão nas margens de lucro. Afinal, quando a oferta é muito grande, a tendência dos preços é cair. Logo, para ter bons resultados em setores de alta concorrência, é necessário ter uma grande escala (quantidade) de vendas.

O exemplo clássico de setor de alta concorrência é o varejo. Por sua vez, alguns setores mais específicos, como tecnologia, conseguem oferecer diferenciação e as empresas não precisam entrar em guerra de preços, o que é muito melhor para a rentabilidade do negócio.

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2 – Ameaça de novos entrantes

Outro ponto importante a ser avaliado é a facilidade com a qual novas empresas podem surgir em determinados setores.

O que é mais fácil: abrir um supermercado ou uma empresa que produz semicondutores, por exemplo? Perceba que as “barreiras” de entrada que uma empresa tem de iniciar no mercado também podem influenciar a análise das ações. Quanto mais barreiras existirem, em tese, mais “blindados” da concorrência estarão os atuais participantes e, consequentemente, mais liberdade terão para definirem os seus preços, o que é positivo para o negócio.

3 – Produtos substitutos

O produto que a empresa oferece é exclusivo? Ou é fácil de ser substituído? Nesse sentido, empresas que oferecem produtos ou soluções sob medida para os clientes têm vantagem frente a produções pouco sofisticadas.

No entanto, nem sempre os produtos substitutos dependem da especialização. Muitas vezes eles surgem por inovações tecnológicas, e iniciam uma nova tendência de mercado. Alguns exemplos são as câmeras digitais, que substituíram as antigas máquinas fotográficas de rolos de filmes. Ou os canais de assinaturas, que praticamente extinguiram as locadoras de filmes.

4 – Poder de barganha dos clientes

As empresas que dependem de poucos clientes têm menos poder para determinar os preços do que as que diversificam mais as suas vendas. Além disso, quanto mais fácil for para um cliente trocar de produto, menores são as chances de fidelização.

Por outro lado, quando o cliente confia e percebe valor no que está consumindo, ele continuará a fazê-lo, mesmo que pague mais caro. Um dos exemplos que melhor ilustra isso é a Apple, pois dificilmente alguém que já utiliza um Iphone o troca por outro celular, mesmo sendo mais caro.

5 – Poder de barganha dos fornecedores

Agora pense na situação contrária, na qual quem tem o poder de barganha é o fornecedor, e não o cliente. Um bom exemplo disso é o comércio de combustíveis, pois as redes de postos não têm muitas opções entre as distribuidoras. Logo, praticamente não há espaço para negociar preços e, além disso, essas redes estão vulneráveis às oscilações do preço do petróleo, que é uma commodity.

E então? Deu para entender cada uma das cinco forças? Analise-as junto com os indicadores financeiros para escolher as suas ações!

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