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Stablecoins: o que são e como funcionam?

Se você se interessa por ativos digitais, mas ainda tem medo das oscilações do bitcoin, ethereum e das altcoins de forma geral, é hora de conhecer as stablecoins.

Esses ativos são uma alternativa para proteção do patrimônio em momentos de volatilidade e, atualmente, já há mais de 200 circulando no mercado. Neste artigo, a gente vai mostrar o que são e como funcionam as stablecoins. Continue a leitura e confira!

Afinal, o que são stablecoins?

As stablecoins (ou “moedas estáveis”) são ativos digitais lastreados em moedas fiduciárias, como o dólar ou o euro, por exemplo. Diferentemente das criptomoedas, as stablecoins estão atreladas às moedas fiduciárias ou a outros ativos (conforme veremos a seguir). No caso das lastreadas por moedas fiduciárias, a sua emissão e distribuição é feita por um banco central, e está sujeita às normas dessa instituição.

O Brasil está preparando o real digital, e a ideia inicial é de que a nossa moeda virtual passe a circular a partir de 2024.

Saiba mais sobre o real digital neste artigo.

Quais as vantagens das stablecoins?

A princípio, a stablecoin pode não fazer muito sentido para quem investe em criptomoedas buscando valorização. Afinal, ela replica o comportamento da moeda na qual é lastreada, certo?

Porém existem algumas vantagens operacionais na sua utilização, as quais veremos a seguir.

1 – Preservar o valor do dinheiro

As moedas estáveis são bastante úteis em economias que possuem moedas mais fracas. Como vimos, muitas delas são lastreadas em dólar ou euro, e, diferentemente dos meios de pagamento tradicionais, não precisam transitar por contas bancárias, o que evita custos com taxas de transações.

2 – Agilizar as transferências entre exchanges

Para transferir dinheiro de uma exchange para outra em moeda tradicional, é preciso fazer o saque do valor para, só depois, transferi-lo para outra instituição. No entanto, ao utilizar stablecoins para isso, o processo fica bem mais rápido e barato. Inclusive, essas moedas agilizam também a compra de outros criptoativos em momentos oportunos de mercado.

3 – Opção para o saldo parado na exchange  

Digamos que você tenha vendido as suas criptomoedas e o dinheiro ficou parado na sua conta da exchange. Por causa da segurança, você não quer deixar esse dinheiro parado lá, mas, se transferir para a sua conta bancária, terá custos com a transação.

Uma alternativa para isso seria adquirir stablecoins e armazená-las na wallet que desejar. Neste artigo, veja diferentes formas de armazenar criptomoedas fora da corretora.

4 – As stablecoins são uma porta de entrada para as criptomoedas              

Por fim, muitas vezes as stablecoins fazem com que os investidores percam o receio das moedas digitais e aceitem correr mais riscos em troca de rentabilidade. Dessa forma, passam a investir também em criptoativos.

E como funcionam as stablecoins?

Essas moedas digitais podem estar atreladas a diferentes ativos. A seguir, confira alguns tipos de stablecoins.

Atreladas a moedas fiduciárias (Fiat-backed)                                 

Esse é o tipo mais conhecido de stablecoin. Normalmente, as atreladas a moedas fiduciárias seguem o padrão 1:1. Ou seja, 1 stablecoin corresponde a 1 unidade da moeda fiduciária. Um exemplo é a Tether, que corresponde ao dólar americano.

Atreladas a commodities

Aqui também existe um lastro em ativos convencionais, no caso as commodities. Geralmente, esses ativos são metais preciosos, como o ouro, mas também podem ser utilizadas outras commodities, como o petróleo, ou mesmo uma cesta formada por várias commodities diferentes.

Cabe ressaltar que essas stablecoins se beneficiam caso ocorra valorização desses ativos ao longo do tempo. De certa forma, isso é um incentivo para que o investidor mantenha essas moedas na carteira.

Atreladas a criptomoedas

Esse tipo de stablecoin tem lastro em outras moedas digitais, o que faz com que essas moedas sejam mais descentralizadas do que as anteriores.

Nesse caso, os contratos inteligentes são os responsáveis pela emissão dessas moedas digitais. A garantia não é de um único emissor, e sim de toda a rede que participa dessas negociações.

Algorítmicas

Nesse caso, não há nenhuma relação com fiat, commodities ou criptomoedas. Em vez disso, essas stablecoins são totalmente lastreadas por algoritmos e contratos inteligentes.

Na prática, ocorre o seguinte: um sistema de algoritmos será responsável por reduzir a emissão de tokens se o preço da stablecoin cair abaixo do valor da respectiva moeda fiduciária. Quando o preço ultrapassar esse valor, serão emitidos novos tokens para reduzir o valor da stablecoin.

Alguns exemplos de stablecoins

As stablecoins mais conhecidas e procuradas são as lastreadas em dólar. A mais famosa delas é a Tether (USDT) e a segunda, a USD Coin (USDC), da corretora Coinbase. Outras bem conhecidas são a Binance USD (BUSD), a Paxos Standard (PAX) e a True USD (TUSD).

Deu para entender o que são e como funcionam as stablecoins? Se quiser saber mais sobre o assunto, mande suas perguntas ou sugestões nos comentários!


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