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O que é reserva fracionária?

Você sabia que os bancos têm a prerrogativa de criar dinheiro do nada? Sim, isso é verdade! Através da reserva fracionária, os bancos podem criar dinheiro sem nenhuma base real.

Entender como isso funciona é muito importante, pois estamos falando de um assunto essencial dentro da nossa economia.

O que é Reserva Fracionária?

O Sistema de Reserva Fracionária trata-se de uma permissão que os bancos têm de usar um valor superior do dinheiro depositado por seus clientes, a fim de realizarem operações e concederem empréstimos.

A Reserva Fracionária, portanto, corresponde ao valor mínimo que o banco necessariamente deve manter em seu caixa por lei, podendo o restante ser emprestado múltiplas vezes para o mercado, que é onde o dinheiro é criado: do nada!

Essa parte mantida em caixa, ou melhor, esse recolhimento, é um processo feito por meio do Depósito Compulsório, recolhido junto ao Banco Central, com o objetivo de controlar a liquidez, além de oferecer maior previsibilidade e segurança ao Sistema Financeiro Nacional (SFN).

Esse recolhimento incide sobre depósito à vista (conta corrente), saldo da caderneta de poupança, depósito a prazo (ex:CDB, Letra Financeira, etc), e a taxa de recolhimento é definida pelo Banco Central.

Resumindo: quando os clientes depositam seus dinheiros, os bancos guardam uma parte dele, e o restante é emprestado.

Essa medida é uma forma de evitar um colapso em nosso sistema financeiro, isso porque a quantidade de dinheiro existente nas contas correntes e em circulação no mercado é muito maior do que o dinheiro guardado efetivamente.

Além disso, o Banco Central também utiliza a taxa de recolhimento a fim de exercer Política Monetária.

Se você quer saber quais são as políticas monetárias e como cada uma funciona, temos um artigo para você. É só clicaraqui.

Como funciona a Reserva Fracionária

Para você entender melhor como funciona esse aumento da base monetária a partir da criação de dinheiro, vou exemplificar.

Vamos considerar que o Banco Central tenha definido que a taxa de reserva será de 10%, ok?

Bom, agora imagine que você vá no banco e deposite R$ 10 mil. Desses R$ 10 mil, R$ 1 mil (10% de R$ 10 mil) vão ficar guardados, e R$ 9 mil (R$ 10 mil – R$ 1 mil), claro, não vão ficar parados lá na sua conta, pois o banco vai emprestá-los para outra pessoa, por exemplo, o José.

José, então, após conseguir os R$ 9 mil junto ao banco, tem seu novo saldo de conta no valor do empréstimo obtido.

Em seguida, o banco recolhe R$ 900,00, e o restante será emprestado para o Carlos, portanto, R$ 8,1 mil.

Carlos, com o valor do empréstimo obtido, vai transferir, digamos, para outro banco. Logo, o mesmo processo se repetirá, múltiplas vezes.

Perceba que, os seus R$ 10 mil depositados inicialmente se transformaram em R$ 27,1 mil. Sim, isso mesmo, e o saldo da sua conta nem se alterou. Dinheiros foram criados como em um passe de mágica!

Corrida aos bancos

A maior preocupação do sistema financeiro é que aconteça uma corrida aos bancos.

“O que isso quer dizer?”

O nome é intuitivo. Já pensou se os clientes de um determinado banco decidem “correr ao banco” e sacar todos os seus recursos? Aconteceria, certamente, um colapso. Isso porque o banco, por lei, só precisa manter uma parte dos recursos do cliente como reserva.

Então, para que o sistema de reserva fracionária funcione corretamente, é preciso que não haja uma quantidade exorbitante de clientes querendo sacar seus dinheiros. Alguns bancos, inclusive, mantêm uma quantidade maior do que o mínimo obrigatório de reserva.

E aí, Yubber, conta pra gente o que você achou do sistema de reserva fracionária!

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