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Top down e bottom up: o que é e qual a diferença?

Top down e bottom up são duas estratégias que podem ser utilizadas na gestão de uma empresa e, também, na avaliação de investimentos. Na análise fundamentalista, ambas servem para avaliar um ativo, porém analisam aspectos diferentes.

Neste artigo, entenda o que é e qual a diferença entre essas duas estratégias.

Top down e bottom up: o que significam?

Na estratégia top down, a análise começa a partir de fatores mais abrangentes (ou externos) e vai descendo até alcançar os mais específicos da empresa. Em outras palavras, essa abordagem considera primeiro os fatores macroeconômicos. Logo após, passa para análise setorial, e só depois dá atenção a questões mais específicas da empresa, como indicadores financeiros, por exemplo.

Já no bottom up, ocorre o oposto: aqui, a prioridade é analisar todas as particularidades da empresa (desde indicadores até aspectos de governança corporativa) para que se possa tomar uma decisão de gestão ou investimento. Essa estratégia prioriza os fundamentos da empresa em vez de fatores macroeconômicos.

Ou seja, enquanto no top down é feita uma análise “de cima para baixo”, no bottom up a avaliação é feita de “baixo para cima”. A seguir, vejamos com mais detalhes como funciona cada uma dessas estratégias.

Top down

Para iniciar uma análise top down, a primeira coisa a fazer é prestar atenção no ciclo econômico de uma empresa. Esse ciclo é marcado por quatro fases distintas:

Expansão

É a fase de crescimento da empresa. Simultaneamente, produção e consumo aumentam na fase de expansão.

Pico

É o auge da atividade da empresa.

Contração

Uma vez atingido o pico, o movimento natural é o arrefecimento da atividade. Esse processo faz parte da economia, pois, atingido o auge, é normal que a demanda passe a reduzir gradualmente.

Ponto de virada

Como o nome diz, é a fase que sucede a anterior. Ou seja, depois da contração, começa um novo ciclo econômico marcado pelo ponto de virada, e a atividade volta à expansão.

Bottom up

Já na abordagem bottom up, a estratégia de análise é oposta à modalidade anterior. Ou seja, no bottom up, primeiro são considerados os aspectos mais específicos da empresa, que dizem respeito à sua estrutura interna. Como o próprio nome sugere, essa análise começa “de baixo para cima”, nos fundamentos da empresa.

Na análise bottom up, podemos classificar as empresas em três diferentes setores:

Defensivas

São empresas, em tese, mais blindadas dos efeitos dos ciclos econômicos. Também conhecidas como anti-cíclicas, essas organizações atuam em setores menos suscetíveis a crises, como bens não-duráveis (aqueles que as pessoas não deixam de consumir mesmo durante as crises financeiras).

Cíclicas

Por sua vez, as empresas cíclicas seguem as tendências do mercado. Vão bem em ciclos de prosperidade e reduzem a performance em momentos de contração econômica.

Em crescimento

Por fim, as empresas em crescimento são aquelas que evoluem independentemente dos ciclos econômicos. Isso porque fazem investimentos expressivos em tecnologia o que, normalmente, faz com que distribuam poucos ou nenhum dividendo.

Conclusão

Podemos dizer que top down e bottom up são estratégias de análise complementares para a avaliação das empresas.


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