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Fundos offshore: o que são e como investir?

Os fundos offshore são investimentos realizados em ativos no exterior. Dessa forma, essas aplicações estão sujeitas à legislação do país de origem, porém o gestor pode se estabelecer no Brasil.

A seguir, saiba mais sobre as características, vantagens e desvantagens dessas aplicações.

Tipos de fundos offshore

Basicamente, esses fundos de investimento podem ser de três tipos:

Fundos offshore de renda fixa

Da mesma forma que os brasileiros, esses fundos são indicados para investidores mais conservadores. Ou seja, possuem menor risco e, também, menor potencial de rentabilidade.

Fundos offshore de renda variável

Normalmente, esses são os mais procurados pelos investidores. Entre outros ativos, permitem a compra de ações estrangeiras.

Fundos offshore mistos

Como o nome diz, são compostos por títulos de renda fixa e variável. Isso ajuda a reduzir os riscos e a aumentar as chances de retornos em relação aos de renda fixa.

Quais as vantagens de investir em um fundo offshore?

A principal vantagem desses investimentos é a oportunidade de acesso a ativos estrangeiros. Por meio desses fundos pode-se investir em grandes empresas das bolsas mundiais.

Além disso, os fundos offshore podem contar com redução, ou mesmo isenção de impostos. Isso porque, para atrair recursos, alguns países oferecem legalmente esse tipo de benefício ao investidor.

Outra vantagem diz respeito à rapidez e facilidade da aplicação. Para investir nesses fundos, basta comprar as cotas e o gestor se ocupará de todo o acompanhamento do fundo.

Por fim, esses fundos podem ser uma boa oportunidade de diversificação do patrimônio. E, também, o investidor pode administrar o risco que deseja correr, já que pode optar por modalidades de renda fixa, variável ou fundos mistos.

E quais as desvantagens?

A primeira delas é não possuir a proteção do Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Ou seja, caso a instituição venha a ter problemas financeiros, o patrimônio do investidor não estará garantido pelo fundo.

Outra desvantagem desses fundos é que muitos requerem valores iniciais altos de aplicação. Nesse sentido, os valores variam, mas a média é de US$ 200 mil para começar a investir.

Além disso, há o risco da variação cambial dos ativos estrangeiros. Logo, em momentos de volatilidade, poderá ocorrer perda no valor dos investimentos.

Por último, os fundos offshore podem ter taxas altas de administração e performance, o que compromete a rentabilidade líquida do investimento.

Conclusão

Como todo o investimento, os fundos offshore possuem vantagens e desvantagens. Para decidir se são ou não um bom investimento, é importante dar atenção a alguns pontos.

O primeiro deles é não sacrificar a sua reserva de emergência. Como já falamos aqui no blog, ela sempre deve ser a prioridade de todo o investidor.

Outro ponto importante é conhecer os riscos legais do país de origem dos ativos. Mesmo que os incentivos estejam amparados por lei, muitos desses locais são paraísos fiscais, que podem atrair atividades ilegais. Logo, toda a cautela é necessária antes de enviar os recursos para fora.

Por fim, tenha certeza de sua tolerância ao risco antes de pensar em investir em fundos offshore. Para isso, é importante que você faça o teste de perfil do investidor.

Quer saber mais sobre fundos offshore? Gostaria de conhecer outras formas de investir no exterior? Deixe aqui os seus comentários!

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