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Stress test: o que é e como usar?

Em outros artigos, já falamos algumas vezes sobre a relação risco x retorno dos investimentos. Quanto maior for a disponibilidade do investidor em assumir riscos, mais chances ele terá de alcançar melhores rentabilidades.

No entanto, é sempre necessário calcular qual grau de risco vale a pena correr. Afinal, ele não pode ser superior ao potencial de ganho dos investimentos, certo? Para ajudar nessa tarefa, existe uma ferramenta chamada stress test, cujos detalhes entenderemos a seguir. Confira!

O que é Stress Test?

Basicamente, o stress test mede o quanto uma carteira de investimentos é vulnerável em momentos de crises financeiras.

O seu cálculo é feito a partir de simulações dos piores cenários possíveis para os investimentos. Para realizar essas simulações, são analisadas variáveis importantes para a atividade econômica, como:

  • taxas de juros;
  • inflação;
  • cotação da moeda;
  • mercado de capitais;
  • níveis de inadimplência;
  • acontecimentos políticos.

É claro que não é possível prever o que acontecerá na economia. No entanto, ao atribuir valores para cada uma das variáveis acima em diferentes cenários, o investidor pode ter ideia de como se comportariam em situações adversas de mercado.

Nos fundos de investimento, por exemplo, o stress test é realizado diariamente. Dessa maneira, quando o gestor percebe que há alta volatilidade no mercado, ele consegue se antecipar e tomar decisões a fim de minimizar perdas em momentos conturbados. Assim, consegue alterar a estratégia original da carteira em tempo de manter o valor do investimento.

Como utilizar o stress test nos investimentos

Não existe uma forma padrão de utilizar essa ferramenta. Isso porque cada setor da economia responderá a sua maneira às variáveis que vimos acima.

Uma das maneiras de fazer o stress test é observar o histórico do que acontece com uma categoria de ativos quando uma das variáveis sofre mudanças. A pandemia do novo coronavírus, por exemplo, ocasionou uma crise financeira mundial, o que afetou negativamente as ações de muitas empresas.

Além disso, é esperada uma lenta recuperação da atividade econômica, o que faz com que a tendência de desvalorização das ações ainda se mantenha. E como projetar até onde pode ir essa desvalorização?

Uma das formas é observar como se comportou o mercado acionário em crises financeiras mundiais passadas, como a Grande Depressão de 1929, a dos mercados emergentes, iniciada em 1994, e a do subprime, entre 2007 e 2008. Inclusive, pode-se aprofundar a análise pesquisando quais setores da economia foram mais impactados com essas crises. Depois, deve-se fazer uma análise da própria carteira para identificar se há ações desses setores. Isso mostrará o quão vulnerável pode estar o portfólio.

O stress test é apenas uma das várias formas de gestão de riscos das carteiras. Neste artigo, conheça como funciona a ferramenta chamada stop gain, também muito importante para os investidores.

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