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Planejador financeiro: o que faz e como se tornar um?

Quando o assunto é administração patrimonial, seja para empresas ou pessoas físicas, o trabalho de um planejador financeiro faz toda a diferença.

Esse profissional pode prestar suporte em todos os aspectos que envolvem o patrimônio, como gestão de custos ou estratégias de investimentos, por exemplo. Se você está em busca de orientações para as suas finanças, ou se está pensando em atuar no mercado financeiro, continue a leitura para entender o que faz e o que é preciso para se tornar um planejador financeiro.

O que faz um planejador financeiro?

Basicamente, o trabalho de um planejador financeiro é auxiliar os seus clientes na organização das finanças. Para isso, ele precisa ter acesso a todas as informações financeiras sobre patrimônio, investimentos, dívidas, rendimentos, e assim por diante.

De posse dessas informações, ele irá elaborar um plano financeiro de acordo com os objetivos de seus clientes. Dependendo de cada caso, esses objetivos podem ser de curto, médio ou longo prazo, e podem contemplar a redução de dívidas, o planejamento da faculdade para os filhos, a aposentadoria, entre outros.

Além de conhecer a situação atual e os objetivos financeiros, o planejador também precisa saber sobre o perfil de investidor de seus clientes. Isso é fundamental para que possa traçar a melhor estratégia de investimentos para cada caso.

Perceba que o planejador financeiro atua de forma completa em todos os aspectos que envolvem o orçamento e o patrimônio dos clientes. Por isso, é fundamental que esse profissional esteja muito bem preparado para garantir o sucesso das estratégias definidas.

Como é o mercado de trabalho desse profissional?

A função de planejador financeiro é relativamente recente, tendo surgido nos anos 70, nos Estados Unidos. No Brasil, a atuação desse profissional começou bem depois, já que era bastante difícil planejar as finanças no período de hiperinflação vivido antes da década de 90.

Foi somente a partir do controle da inflação, iniciado com o Plano Real, que o brasileiro começou a ter condições de estruturar um planejamento financeiro. Desde então, com a evolução dos serviços bancários, as pessoas começaram a ter acesso a mais informações sobre investimentos. Aos poucos, passaram a perceber que havia alternativas mais interessantes do que a tradicional poupança, o que fez com que a demanda por planejadores financeiros começasse a crescer.

De acordo com dados de junho de 2021 da FPSB (a seguir, veremos o que significa essa sigla), existem pouco mais de 6 mil planejadores financeiros certificados no Brasil. Já nos Estados Unidos, o número desses profissionais ultrapassa 86 mil.

No entanto, o Brasil é o país que mais cresce na certificação de planejadores nos últimos anos. Somente de 2017 a 2018, o número desses profissionais por aqui cresceu 17%.

O que é preciso fazer para ser um planejador financeiro?

A CFP, ou Certified Financial Planner, é uma certificação de reconhecimento internacional que habilita os profissionais de finanças a tornarem-se planejadores financeiros.

Essa certificação engloba seis áreas de conhecimento:

  • Planejamento Financeiro e Ética;
  • Planejamento da Aposentadoria;
  • Planejamento Fiscal;
  • Planejamento Sucessório;
  • Gestão de Investimentos;
  • Gestão de Riscos e Seguros;

A CFP foi criada nos Estados Unidos pela FPSB (Financial Planning Standards Board), entidade que também gerencia e promove essa certificação. No Brasil, a única entidade apta por enquanto a conceder a CFP é a Planejar, pois é associada à FPSB.

Oficialmente, essa certificação não é obrigatória para que uma pessoa possa exercer a atividade de planejador. No entanto, com a concorrência do mercado de trabalho e o número crescente de novas fintechs, ter a CFP é um importante diferencial competitivo.

Como obter a CFP?

Segundo a Planejar, existem quatro etapas para que o candidato possa obter essa certificação:

- ser aprovado no exame;

- comprovar experiência profissional no atendimento direto com cliente pessoa física por 1 ano (se supervisionada) ou 03 anos (se não supervisionada);

- aderir ao Código de Conduta Ética e Responsabilidade do Candidato e Melhores Práticas e

- comprovar que possui curso superior reconhecido pelo MEC.

Informações sobre o exame

O exame ocorre três vezes ao ano, nos meses de abril, agosto e dezembro. A prova, adaptada pela Planejar aos padrões brasileiros, possui 140 questões divididas entre as seis áreas do conhecimento que vimos antes.

A Planejar disponibiliza dois tipos de exames para a certificação CFP: a prova completa e a prova modular.

Na prova completa, o candidato precisa acertar, no mínimo, 70% do total das questões, sendo que, em cada um dos seis módulos, o aproveitamento não pode ser inferior a 50%. Para fazer a prova completa, o candidato deve pagar uma taxa de R$ 1.430.

Se o profissional não for aprovado em algum dos módulos, poderá realizar uma prova modular, que contempla somente o tema no qual não obteve aprovação. Nesse caso, a taxa de inscrição para apenas um módulo é de R$ 550. A partir de dois módulos, o valor fica R$ 385 por cada módulo.

A partir da aprovação da prova completa, ou da aprovação dos seis módulos da prova modular, o candidato tem dois anos para comprovar a experiência profissional e os requisitos de educação. Depois disso é que obtém a certificação CFP.

A prova não possui prazo de validade. A cada dois anos, é preciso que os profissionais renovem a certificação, porém não necessitam refazer os testes. Para isso, basta comprovar a realização de cursos de extensão (com, no mínimo, 30 créditos), fazer a adesão ao código de ética e pagar a taxa de anuidade da Planejar.

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