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O que é risco-país e por que ele é importante para os investimentos?

Como o próprio nome sugere, o risco-país reflete o grau de confiança que os investidores têm na economia de uma nação. De forma geral, ele mede o quanto as instabilidades econômicas, políticas ou financeiras podem afetar o desenvolvimento da região.

E qual a relação do risco-país com os investimentos? É o que veremos a seguir, confira!

O risco-país e a sua relação com os investimentos

Todo investimento possui algum risco, e sabemos que a rentabilidade de um ativo está diretamente associada ao risco que ele contém. Por isso, via de regra, aplicações conservadoras de renda fixa são menos rentáveis do que o mercado de renda variável, por exemplo.

Com os países, a lógica é a mesma. Quanto maior for o risco-país, mais altos serão os juros que seus títulos deverão pagar aos investidores.

Os títulos emitidos pelo governo são também chamados de títulos soberanos. Para definir os juros desses títulos, deve-se fazer uma comparação desses papéis com um título livre de risco. Como parâmetro de título livre de risco, normalmente se utilizam os títulos emitidos pelo governo dos Estados Unidos.

No entanto, o risco-país não tem relação somente com os investimentos externos. Ele também afeta as taxas de juros locais do mercado financeiro. Basta acompanharmos as notícias para percebermos o quanto as incertezas sobre reformas políticas e econômicas alteram as taxas de crédito e dos investimentos.

Vejamos agora as três formas mais comuns de se medir o risco-país:

EMBI+

O Emerging Market Blond Index Plus, calculado pelo J.P. Morgan Chase, mede o spread pago pelos títulos de países emergentes. Quanto maior o EMBI+, mais alto será o risco-país e, consequentemente, maior o risco de crédito.

CDS  

O Credit Default Swap funciona como uma espécie de seguro contra possíveis calotes no pagamento de títulos públicos.

Quando contrata um CDS, o investidor paga um prêmio cujo valor é diretamente proporcional ao risco do título que deseja proteger. Logo, quanto maior a probabilidade de calote, mais caro será o CDS. A modalidade é utilizada principalmente por bancos, seguradoras e fundos de investimento.

Rating Soberano

As agências de classificação de risco oferecem uma espécie de certificação de qualidade. Isso é feito por meio de cálculos, que consideram a capacidade do país de pagar as suas dívidas.

No caso do Brasil, as agências que atribuem o seu rating são a Moody´s, Standard & Poor´s (S&P) e Fitch Ratings.

Veja nesse artigo como funciona o rating:

Os graus atribuídos por essas agências se dividem em duas categorias: especulativo e de investimento. Quanto melhor a nota de um país, mais chances ele terá de atrair investimentos não especulativos.

Fonte: Moody's, S&P e Fitch 

Conclusão

O aumento do risco-país é sempre prejudicial. O primeiro impacto que isso normalmente gera é a fuga de capitais estrangeiros, o que provoca escassez de recursos para investimentos na economia. Logo, a atividade desaquece e menos empregos são gerados, o que, num cenário mais grave, leva à recessão econômica.

E, como vimos, quando mais alto o risco-país, maiores serão os juros que ele deverá pagar a investidores para que os recursos externos retornem. Ou seja, quanto menos confiança o país inspirar, tanto pior será para o seu desenvolvimento como um todo.

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