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Investidor ou especulador: quem é você? Entenda a diferença

Investidor e especulador: a diferença entre esses dois tipos de agentes que atuam no mercado financeiro está no objetivo que cada um deles opera. No caso do especulador, o interesse está intrinsecamente ligado ao ganho em cima da valorização dos ativos.

Já os investidores são aqueles que efetuam transações financeiras baseadas em fundamentos econômicos mais complexos e não estão interessados só na diferença entre preços que o tempo estabelece.

Por conta disso, os especuladores são aqueles que estão interessados em ganhos mais rápidos em curtos períodos. Já os investidores são aqueles que aplicam seus recursos de forma a obter seus rendimentos num prazo mais elevado.

Ainda assim, ambos agentes buscam sim a valorização dos papéis que compram. A grande especificidade de cada é a forma com que as escolhas são feitas e quanto ao prazo de retorno que os dois têm expectativa de resgate.

Um investidor, por exemplo, dificilmente compra ações de uma empresa em recuperação judicial. Ao contrário disso, o especulador pode enxergar nesse contexto uma ótima oportunidade para adquirir papéis baratos e vendê-los quando esse processo acabar.

É possível afirmar que os especuladores não possuem nenhum apego às empresas das ações que eles têm na carteira. Eles apenas investem em algo pensando no retorno futuro e não porque acreditam no potencial de crescimento de um empreendimento.

Desta forma, o especulador pode comprar e vender uma mesma ação num mesmo dia. Já o investidor é aquele que está mais preocupado com os resultados ao longo prazo. Se olharmos por essa perspectiva, podemos entender o posicionamento de grandes investidores como Luiz Barsi e Warren Buffett.

Para eles, a melhor estratégia para ganhar dinheiro no mercado financeiro é o investimento no longo prazo. Nesta ideia, eles defendem a tática chamada “Buy and Hold” que tem seu princípio em análises fundamentalistas que requer aplicações com retornos atrelados a grandes períodos de tempo.

Qual a diferença entre “Day Trade”, "Swing Trade” e “Buy and hold”?

A diferença entre esses três tipos de operação está no tempo que elas são feitas e nos fundamentos econômicos que elas acontecem. “Day trade” é a estratégia usada em que o agente compra e vende as mesmas ações num mesmo dia.

Nestas operações, ele está interessado apenas na potencial valorização dos papéis. Por meio da diferença entre os preços do final do dia com a abertura do pregão, é possível obter lucros diários. Neste tipo de atividade, são usadas as análises gráficas que dizem a respeito do potencial de valorização dos ativos.

Nesta mesma linha de análise de ações, o “Swing Trade” é a tática usada onde o agente não negocia o ativo num mesmo dia. 

Ou seja, ele compra num dia, e vende em outro. Essa operação pode acontecer no dia seguinte ou meses depois. Assim como no Day Trade, a escolha é feita por análise gráfica e o objetivo está na valorização dos papéis.

O “Buy and Hold” é a técnica mais elaborada de todas, pois ela utiliza a análise fundamentalista para tomada de decisões. 

Desta forma, as escolhas são feitas por meio de um estudo complexo de vários indicadores econômicos das empresas e também sobre macroeconomia. 

O objetivo do investidor não está apenas na valorização dos ativos, mas também na distribuição de dividendos, participação na empresa e crescimento do setor como um todo. Aqui, a venda pode acontecer anos ou décadas depois da compra.

Dessa forma, podemos dizer que nos extremos se encontram os especuladores (Day Trade) e os investidores (Buy and Hold). 

Ainda assim, esses conceitos são muito diluídos e é muito comum que o mercado chame todos os agentes que operam nesse sistema como “investidores”. No entanto, alguns especialistas gostam de deixar claro a diferença entre os dois.


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