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O que é e como investir em CRIs?

Com a queda das taxas de juros, o mercado imobiliário tem ganhado destaque entre os investidores brasileiros. Nesse sentido, os CRIs podem ser uma boa alternativa para aplicar em imóveis, principalmente para quem não deseja comprar o ativo físico.

Quer saber o que são e como funcionam esses investimentos? Então, fique conosco e descubra!

O que são CRIs?

A sigla CRI significa certificado de recebíveis imobiliários. Esses títulos são investimentos de renda fixa emitidos para captar recursos para o mercado imobiliário.

Assim como os CDBs, os CRIs também são emitidos por instituições financeiras. A diferença é que essas instituições não são bancos nem corretoras, mas sim securitizadoras. Essas companhias compram recebíveis e os convertem em títulos, para que possam ser vendidos no mercado.

E como funcionam os CRIs?

Digamos que você tenha comprado um imóvel na planta, para entrega daqui a 5 anos. No momento da negociação, você se comprometeu em pagar as parcelas para a construtora até receber as chaves.

Dessa forma, a construtora possui créditos seus a receber. Se ela desejar antecipar os valores que receberia de você, ela pode emitir um CRI. Assim, ela consegue vender esses créditos para terceiros e receber à vista todo o valor do seu contrato.

Para emitir o CRIs, a construtora precisa contratar uma securitizadora, que colocará esses títulos à venda e acompanhará todo o processo.

Resumindo: quando o investidor adquire um CRI, ele está, de certa forma, financiando o imóvel que a construtora já vendeu, mas ainda não finalizou. E, por isso, receberá rendimentos.

Prazos e liquidez do CRI

Normalmente, os prazos dos CRIs variam de 2 a 10 anos, podendo, em determinados caso, exceder esse período.

Além disso, esse investimento quase nunca permite o resgate antecipado, ao menos com a rentabilidade contratada na compra.

Logo, os CRIs não são adequados para quem precisará do dinheiro no curto prazo.

Para quem os CRIs são adequados?

Os CRIs são indicados para perfis moderados e arrojados. Isso porque possuem alguns fatores de risco que não encontramos em outras modalidades de renda fixa, como CDBs e tesouro direto, por exemplo. 

Como vimos, um dos riscos desses títulos é a baixa liquidez. Pois, caso o investidor precise vendê-los antes do vencimento, poderá encontrar alguma dificuldade de fazer isso sem sacrificar a rentabilidade do investimento.

Outro risco diz respeito à garantia da aplicação. Isso porque os CRIs não contam com a proteção do fundo garantidor de crédito (FGC). Justamente por isso os seus rendimentos são maiores, se comparados a algumas modalidades de renda fixa. 

Por fim, é importante observar que, no caso dos CRIs, o risco de crédito está relacionado ao público que adquiriu os imóveis. Ou seja, caso haja atrasos ou inadimplência por parte dos devedores, isso impactará negativamente no investimento.


E então? Deu para entender como funcionam os CRIs? Gostaria de mais informações sobre esse investimento? Deixe aqui os seus comentários! 


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