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Como funciona o imposto de renda do Tesouro Direto?

Assim como na maioria dos investimentos em renda fixa, os papéis do Tesouro Direto incidem na tabela regressiva do Imposto de Renda.

Neste tipo de cobrança, as aplicações com maior prazo de resgate possuem menor taxa. Esse tipo de tarifa é um estímulo para aplicações a longo prazo, evitando especulação e outros atalhos.

O imposto é cobrado de forma direta sobre o rendimento – sendo que a porcentagem muda conforme o prazo do resgate, podendo variar de 22,5% a 15%. Confira abaixo a tabela regressiva do Imposto de Renda:

Tempo de investimento
Alíquota sobre o rendimento
Até 180 dias (6 meses)
22,5%
De 180 dias até 360 dias (6 meses a 1 ano)
20%
De 361 dias até 720 dias (1 a 2 anos)
17,5%
Mais de 720 dias (mais de 2 anos)
15%

Independente do valor, quanto mais cedo for o resgate, maior será a taxa de imposto de renda cobrada sobre o rendimento.

O desconto acontece de maneira automática pela própria instituição que vai intermediar a operação. Ou seja, o investidor não precisa se preocupar em separar uma quantia para pagamento dessa tarifa.

Mas, afinal, o que é Tesouro Direto?

Criado em 2002, o Tesouro Direto é um programa de incentivo ao investimento público por pessoas físicas. Para isso, foi desenvolvida uma plataforma bem simples para que qualquer brasileiro pudesse investir.

O Tesouro Direto é uma modalidade de investimento em papéis públicos emitidos pelo Tesouro Nacional. Dentre suas possibilidades podem ser prefixados, pós-fixados ou híbridos.

As aplicações mínimas são muito baixas e as rentabilidades são bem atraentes a longo prazo. O dinheiro é usado para financiar projetos de educação, saúde e outros setores estratégicos.

Além disso, algumas modalidades podem render bons resultados caso o investidor saiba operar a estratégia de “marcação a mercado”, que é quando ele aproveita as boas oportunidades para vender seus títulos.

Embora sejam papéis que não contam com o Fundo Garantidor de Créditos, os títulos do Tesouro são tidos como os mais seguros do mercado.

Isso porque a chance do investidor levar um calote é muito baixa, uma vez que os ativos são emitidos pelo Tesouro Nacional, tido como última instituição “a quebrar” caso haja uma crise financeira.

Quais os tipos de investimentos do Tesouro Direto?

Resumidamente, existem três modalidades para investir nos papéis públicos do Tesouro Direto: Tesouro Prefixado, Tesouro Selic e Tesouro IPCA. Cada um deles possui características distintas, mas todos possuem a garantia do governo para suas rentabilidades.

1. Tesouro Prefixado

São aqueles que possuem taxa de juros fixa, o que permite saber o valor do rendimento exato no momento da aplicação, sem surpresas.

É recomendável para quem deseja atingir metas estabelecidas de médio e longo prazo. Pode ou não fazer pagamentos de rendimentos antes da data do vencimento.

2. Tesouro Selic

São títulos pós-fixados com rentabilidade atrelada à Taxa Selic, que é o índice básico da economia. Seu grande atrativo é que possui liquidez diária, ou seja, permite o resgate a qualquer momento da aplicação.

É aconselhado para reservas de emergência e objetivos a curto prazo.

3. Tesouro IPCA

São títulos híbridos que têm a rentabilidade atrelada à inflação mais a uma taxa prefixada de juros. O indexador utilizado é o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). A grande vantagem aqui é o rendimento sempre acima da inflação.

O prazo de vencimento costuma ser longo e o resgate de rendimentos pode ou não acontecer semestralmente – assim como o prefixado.

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