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Quais são os riscos dos fundos de investimento?

Os fundos de investimento são uma modalidade de aplicação coletiva onde os investidores compram cotas de um patrimônio que é administrado por um gestor. Obviamente, esse serviço é pago por meio de taxas de administração e de performance.

O grande atrativo é a existência de um especialista que vai cuidar dos rendimentos e ganhos do patrimônio. Além disso, essa categoria costuma ser bastante diversificada, pois investe seus ativos em diferentes setores de títulos.

Fundos de investimento em renda fixa, Fundos do Tesouro Selic, Fundos de Ações, Fundos Multimercado, Fundos Imobiliários, Fundos Cambiais, Fundos da Dívida Externa e diversos outros tipos. A diferença de cada um deles está no foco das operações aplicadas, sendo que eles carregam o nome do ativo majoritário do seu patrimônio.

Com todas essas possibilidades, é possível perceber que existem milhares de opções de fundos de investimento disponíveis no mercado. Apesar de toda profissionalização por trás dessa modalidade, o investidor precisa entender quais riscos esse tipo de operação envolve:

1. Risco de Crédito

Os investidores dos fundos de investimento não estão cobertos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Portanto, ainda que uma modalidade invista em instituições que estejam associadas ao FGC, o investidor não tem a garantia de receber os R$ 250 mil do benefício. Esse valor é rateado entre todos os cotistas, uma vez que só é depositado em nome do CNPJ do fundo investidor.

Correm esse risco todos os fundos que investem em títulos de renda fixa como, Certificado de Depósito Bancário (CDB), Recibo de Depósito Bancário (RDB), Letra de Crédito Imobiliário (LCI), Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) e outros.

Para evitar esse risco é importante escolher fundos que aplicam seu dinheiro em diferentes instituições financeiras.

2. Risco de liquidez

Liquidez é o termo usado para a agilidade com que o seu dinheiro investido volta até você. Está diretamente ligado à facilidade com que um vendedor encontra um comprador. Ou seja, quanto mais fácil negociar um ativo, mais liquidez ele tem.

Nem todo fundo de investimento possui uma boa liquidez. Dentre todas as categorias, é importante estar atento ao número de operações que os fundos possuem.

Esse é um detalhe importante na decisão de escolha, pois se você precisar do dinheiro de volta de maneira repentina, será necessário investir em um fundo que permita o resgate fácil.

Existem fundos destinados à aposentadoria, por exemplo, que só permitem o resgate depois de longos prazos. Em contrapartida, há opções que possibilitam liquidez diária, como é o caso daqueles que investem no Tesouro Selic.

3. Risco de Crises

O mercado financeiro é sensível e está suscetível a sofrer as crises globais e locais. Esse é um risco que toda economia enfrenta: crises econômicas, ambientais, políticas e até mesmo sanitárias, como o coronavírus.

Num cenário desses, dificilmente os investimentos não são afetados de alguma maneira. Por isso, é muito importante diversificar a carteira - optando sempre por diferentes fundos de investimento. Com isso, as possíveis perdas de determinado setor não serão tão significativas nos seus resultados.

4. Risco operacional

Os fundos são geridos por pessoas e, por conta disso, estão sujeitos a falhas. É extremamente compreensível que esse risco possa surgir. No entanto, o investidor deve estar sempre atento sobre a gestão do seu investimento.

Para isso, existem diversas formas para monitorar a governança dos fundos: relatórios, cartas e comunicados dos gestores, gráficos de rentabilidade e históricos. Todos esses indicadores podem auxiliar na escolha de um bom fundo, para evitar problemas como esse.


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