A palavra spread remete a um termo de origem inglesa, o qual é muito presente no mundo dos investimentos.
Ele pode ser aplicado em diversas áreas relacionadas ao mercado financeiro.
É muito comum limitar o conceito de spread ao relacioná-lo com o spread bancário, e, de fato, isso se dá pelo motivo de o spread ser uma característica muito forte dos bancos, pois faz parte da essência deles.
Mas, não podemos limitá-lo. Fique com a gente no artigo e entenda mais sobre o conceito!
O que é Spread?
A definição de Spread, em poucas palavras, baseia-se na margem obtida em transações, ou seja, é a diferença entre o preço de compra e venda de um ativo, ou a diferença entre uma remuneração oferecida e cobrada (como no caso dos bancos).
É muito comum ouvir o termo no meio bancário, mas como dito anteriormente, ele não se resume somente a isso.
Como funciona o Spread?
O spread é uma forma básica de se obter lucro, de forma que é levado em conta a diferença entre os valores, de compra e venda.
Vamos imaginar um investidor que comprou um determinado ativo, por exemplo, ações. Ele pagou R$ 10,00 por uma ação e, passados alguns dias, a vendeu por R$ 12,00.
Logo, o spread desse investidor foi de R$ 2,00, que é a diferença entre o preço de compra e o preço de venda.
Do spread bancário à margem de lucro
É necessário a inclusão da explicação do que é o spread bancário, pois, como já citado anteriormente, essa é uma das principais características quando pensamos nesse conceito.
O spread bancário é configurado como "parte da alma” das negociações de empréstimos nos bancos.
Acontece que, investidores aplicam seus recursos nos bancos por um determinado juros, e os bancos vão emprestar esse dinheiro para pessoas que estejam precisando desse crédito, mas os juros cobrados são superiores ao que o banco paga para o investidor que aplicou o dinheiro lá.
Então, o banco paga uma quantia aos investidores, a qual é caracterizada inferior a que eles cobram quando alguém faz uso de seus serviços.
O lucro bruto que o banco obtém é a diferença do que ele recebe em juros e o que tem que pagar para aqueles que investem os recursos.
Em termos técnicos, é a diferença entre a taxa de empréstimo e a taxa de captação.
Exemplificando: Imagine que você invista uma quantia no banco com uma taxa de 5% ao ano, dessa forma, depois de um período de 12 meses você terá o seu valor acrescido dos juros.
O banco, por outro lado, empresta esse dinheiro a um juros de 20% para um cliente, de forma que depois desse período o cliente deverá pagar o valor acrescido deste juros.
Acontece que o valor que o banco tem que pagar para aquele que investiu é demasiado inferior se comparado àquele que recebeu, resultando em um spread bancário de 15% (20 - 5 = 15%).
O conceito é bastante simples, Yubber. De forma resumida, quando pensar em spread, pense na diferença entre valores.
Conseguiu entender o conceito?