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LBO (Leveraged Buyout): o que é e como funciona?

O endividamento é bom até certo ponto, pois dependendo do quão grande ele é, pode significar ameaça. O LBO (Leveraged Buyout), no caso, pode ser uma boa alternativa para algumas empresas sanarem suas dívidas.

O que é LBO (Leveraged Buyout)?

As operações de LBO (Leveraged Buyout), também chamadas de aquisições alavancadas, dizem respeito à aquisição de parte ou da totalidade de um ativo, como por exemplo, uma empresa, com recursos, em sua grande maioria, de terceiros.

Ou seja, o valor da transação terá participação significativa de dívida para a aquisição da empresa.

As aquisições alavancadas têm como objetivo permitir que o investidor realize grandes operações, sem necessariamente comprometer ou aportar o valor total do negócio.

As dívidas, durante os anos 80 e 90, podiam compor até 90% da compra, contudo, atualmente os investidores e os fundos de Private Equity estão com mais aversão ao risco, o que faz com que eles, geralmente, optem por operações em que a dívida alcance até 50% de financiamento.

Private Equity é, basicamente, um tipo de investimento em que empresas, instituições, fundos de investimento e até mesmo investidores individuais, aportam capital diretamente em empresas com potencial de crescimento, tendo como objetivo lucrar com uma venda futura.

Se você quer saber mais sobre Private Equity, nós temos um artigo que pode te ajudar. É só clicar aqui!

Como funciona o LBO (Leveraged Buyout)?

Quando o investidor decide adquirir uma empresa por meio do LBO, ele precisa despender somente uma parte da parcela do capital total, portanto, a parcela maior será decorrente do uso de dívida que a própria empresa adquirida emitirá.

Mas as transações somente acontecerão caso os adquirentes (compradores ou patrocinadores) demonstrarem potencial suficiente para suportar e sustentar o crescimento da empresa.

Há uma grande expectativa com as aquisições alavancadas, que é gerar retorno de modo que compense os juros pagos sobre a dívida, o que, por consequência, torna-se atrativo, pois o retorno excederá os juros e, como mencionado, a empresa que executa o LBO coloca em risco apenas uma parcela de seu capital próprio.

Mas, é claro, precisa levar em consideração que, por conta de a captação de dívida possuir um valor considerável, é imprescindível que a empresa adquirida tenha capacidade de cumprir com suas obrigações, ou seja, capacidade de pagar suas dívidas futuras.

Portanto, é importantíssimo que seja feita uma análise de Fluxo de Caixa, presente e futura, de maneira que as informações sejam confiáveis, a fim de que sejam tomadas decisões mais assertivas, pois saber como serão os próximos anos diz muito sobre a capacidade da empresa de honrar seus compromissos.

Pode ser que, após uma operação de LBO, ocorram algumas mudanças no time de gestão da empresa que foi adquirida, pois a busca para melhorar a operação e previsão do fluxo de caixa futuro é constante.

Muitas vezes, a equipe de gestão nos processos é primordial para que se alcance a reestruturação desejada. Além disso, é possível que aconteça outras mudanças, como a venda de alguns ativos não operacionais, ou compra de ativos que possam tornar o negócio mais eficiente.

Toda e qualquer alteração terá um único objetivo: aumentar a lucratividade.

Eu disse lá em cima que, para a operação de LBO a empresa deve possuir um bom fluxo de caixa, mas há outras características que fazem com que a empresa se torne um alvo atrativo, como por exemplo:

  • Não possuir altos débitos;
  • Possuir ativos tangíveis para serem usados como garantia do empréstimo;
  • Potencial por parte dos investidores para que consigam estabelecer uma gestão operacional eficiente.

E aí, Yubber, você já conhecia esse tipo de operação?


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