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Quais tipos de COE existem?

Tem quem defenda ele e quem critique, porém a popularidade do COE é inquestionável.

O certificado de operações estruturadas é um dos produtos financeiros mais oferecidos pelas corretoras para seus clientes. 

Porém, apesar de ser considerado uma forma diversificada de investir, essa aplicação deve ser bem analisada se você pretende colocar seu dinheiro nela.

O COE mistura aplicações de renda fixa e renda variável no mesmo investimento como forma de buscar rentabilidade com certo controle de riscos, mas muitos investidores sequer entendem como isso é feito.

Para se proteger de surpresas o investidor deve estar atento aos tipos de COE, dependendo de sua escolha você pode se expor a um risco maior que o pretendido.

Vamos conhecer neste artigo os tipos de COE e entender como funciona esse investimento.

Sobre o COE

O COE - Certificado de Operações Estruturadas é um produto financeiro em que parte do capital investido é aplicado em operações de renda fixa e o restante em operações de renda variável, principalmente derivativos.

Esse investimento pode ser considerado recente tendo começado a ser negociado apenas em 2014.

O emissor do COE estrutura suas operações com base em cenários de perdas e ganhos máximos. Assim, esse produto pretende ser uma opção para quem quer se expor atrás de rentabilidade mas ainda não possui o apetite ao risco suficiente para fazê-lo de forma individualizada.

A tributação do investimento em COE é feita através da tabela regressiva do imposto de renda. Um COE possui vencimento e valor mínimo de aplicação sendo inspirado nas notas estruturadas um tipo de investimento americano.

Nos COEs existem estratégias definidas de acordo com cenários propostos em relação a um indexador. Em resumo, o rendimento do COE estará relacionado à performance do indexador adotado.

Tipos de COE

Existem 2 tipos de COE que se diferenciam principalmente quanto a risco e rentabilidade. Vamos entender:

COE de Capital Protegido 

O COE de capital protegido ou valor nominal protegido é aquele em que o investidor possui uma garantia de preservação do seu dinheiro.

Os COEs desse tipo possuem limite de rentabilidade e perdas já definidos. Ao aplicar neste investimento ainda que a operação traga acabe por gerar prejuízo o investidor não terá perdas nominais pois será lhe garantido o valor fixo do aporte em retorno.

A perda para o investidor neste caso seria da rentabilidade que poderia existir no período em que o montante estava aplicado no COE e ainda do poder de compra real devido a incidência de inflação.

Sendo assim a vantagem dessa aplicação é poder ter um rendimento ainda que limitado ou no máximo a perda de poder de compra e rentabilidade do dinheiro aplicado.

Esse é o tipo da maioria dos COEs negociados por uma razão de controle de risco. 

COE de Capital em Risco

Já no tipo COE de capital em risco ou valor nominal em risco, a garantia de conservação do valor aplicado é de apenas uma parte ou até mesmo de perda do capital investido total.

Nessa modalidade o investidor possui a rentabilidade ilimitada e o prejuízo máximo definido no valor aportado, ou seja, sem risco de ficar devendo por um prejuízo na operação.

Esse COE é de risco elevado e de acesso a investidores de perfil mais arrojado.

Tipos de indexadores

Os indexadores são os ativos aos quais o COE irá operar a parte do capital em renda variável como forma de aumento da rentabilidade. 

Os principais indexadores estão a seguir:

  • Ações
  • Índices
  • Juros
  • Moedas
  • Commodities
  • Ativos Internacionais

A performance do indexador escolhido para o COE está ligada ao rendimento do COE, sendo assim é um determinante muito importante a ser observado.


Ainda há muita controvérsia quanto ao investimento em COE se você quiser entender mais sobre se vale a pena investir neste produto financeiro, recomendamos a leitura do nosso artigo: COE é um bom investimento?

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