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ITAG: o que é e como funciona esse índice?

O Índice de Ações com Tag Along Diferenciado (ITAG) é um parâmetro que mede o desempenho das empresas listadas na bolsa que possuem as melhores condições para os acionistas minoritários. O principal critério para uma instituição compor esse indicador é possuir em seu regulamento um tag along maior que 80%.

A metodologia usada é semelhante a outros índices do mercado. Para isso, trabalha com os ativos que estão em circulação no mercado (free-float), mede a variação de valor entre eles e também a distribuição de proventos dessas empresas. Ou seja, é um índice de retorno total.

Para participar deste cálculo, as companhias não podem estar em processo de recuperação judicial ou extrajudicial e nem ter presença nos pregões abaixo de 30% no período das últimas três carteiras.

Além disso, os ativos que são negociados a valores menores que R$ 1,00, chamados “penny stocks”, também não podem participar desse indicador.

Como já mencionamos, o tag along deve ser maior que 80% para as ações ordinárias e qualquer valor para as preferenciais. As regras também se aplicam às units.

Com esse mecanismo, os acionistas minoritários têm garantia de receber no mínimo 80% do valor investido caso aconteça a aquisição da empresa por outra pessoa ou instituição.

Quais empresas compõem o ITAG?

Participam do ITAG, ao todo, 208 ativos de empresas divididas entre 34 setores econômicos diferentes. Sendo que desse total, cinco segmentos representam o maior peso no cálculo:

  1. Instituições bancárias: 19,6%
  2. Mineração: 13,1%
  3. Petróleo, Gás e Biocombustíveis: 13,0%
  4. Comércio: 8,6%
  5. Serviços financeiros diversos: 5,6%

Juntos, eles somam 59,8% do peso matemático que interfere na metodologia do índice. Outro reflexo dessa participação maior de alguns setores e empresas também pode ser observado na comparação por ativos. Dos quase 210 papéis incluídos no ITAG, os dez mais importantes equivalem a 48,9% do peso no cálculo do indicador:

  1. Vale (VALE3): 12,4%
  2. Itaú Unibanco (ITUB4): 6,5%
  3. Petrobras (PETR4): 5,5%
  4. B3 (B3SA3): 5,3%
  5. Bradesco (BBDC4): 4,9%
  6. Petrobras (PETR3): 4,5%
  7. Magazine Luiza (MGLU3): 3,0%
  8. Weg (WEGE3): 2,4%
  9. Itausa (ITSA4): 2,3%
  10. Banco do Brasil (BBAS3): 2,1%

Ou seja, metade dos ativos pertencentes ao topo desta lista pertence aos setores do mercado financeiro (bancos ou a própria B3). A metodologia de cálculo usa a porcentagem de cada ativo como peso total no desempenho das ações.

A média ponderada é calculada pela própria bolsa com o intuito de representar as companhias que oferecem as melhores condições para os acionistas minoritários.

O que é Tag Along?

Criado em 2001, o Tag Along é um mecanismo legal que protege os acionistas minoritários caso a empresa em que ele possui um ativo passe por um processo de compra por outra pessoa ou instituição.

Quando isso acontece, essa iniciativa exige que o novo comprador pague no mínimo 80% do valor que o acionista minoritário pagou para adquirir aquele ativo no passado.

O assunto é inclusive regulamentado por lei em um artigo da Lei das Sociedades Anônimas. Neste regimento, os compradores ficam obrigados a fazerem a oferta para aquisição das ações ordinárias no valor estipulado em estatuto - nunca sendo abaixo dos 80%.

A garantia só serve para os ativos que garantem direito ao voto em assembleias da empresa. Ou seja, não inclui as ações preferenciais.

Ainda que exista essa lei, existem muitas empresas que possuem em seus regimentos internos tag along muito superiores, chegando, por exemplo, aos 100%.

Se você quiser mais informações sobre esse indicador, basta acessar a página oficial da B3. Na plataforma, é possível saber mais sobre os critérios e toda a lista dos ativos atuais que compõem o ITAG (clique aqui).

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