CDB ou fundo DI: qual é o melhor?

Não existe uma resposta certa para esse tipo de pergunta. Isso porque cada pessoa possui necessidades, objetivos e estilos de vida diferentes. Ou seja, não existe um investimento que seja bom para todas as pessoas ou então que determine qual é melhor.

Ainda assim, é possível fazer comparações quanto às características de cada modalidade.

A maioria das pessoas se preocupa mais com a rentabilidade do que qualquer outro fundamento. Mas não adianta um ativo ter ótimos números percentuais, se as taxas a que ele está submetido consomem a maior parte dos ganhos.

Por isso, a educação financeira é tão relevante. Com conhecimento, o investidor pode tomar melhor suas decisões e não entrar em armadilhas como essa.

Diante disso, vamos analisar esses dois investimentos: Certificados de Depósito Bancário (CDBs) e Fundos de Investimento DI. Para uma melhor decisão, é fundamental conhecer as diferenças e semelhanças dessas aplicações.

Quais as diferenças entre CDB e Fundo DI?

1. Emissor

A primeira grande diferença é quanto ao emissor: o CDB é feito por instituições bancárias e os Fundos DI é uma modalidade de investimento coletivo, onde a gestora é quem tem a custódia dos papéis.

2. Rentabilidade

Ambas modalidades de investimento são atreladas ao índice CDI - que corresponde quase à taxa Selic. A diferença está na forma com que cada ativo oferece essa rentabilidade.

O CDB é um tipo de aplicação onde o investidor recebe juros como remuneração por um dinheiro emprestado ao banco. O rendimento pode ser prefixado a um valor fixo ou pós-fixado - geralmente atrelado ao CDI.

Atualmente, é fácil encontrar oportunidades que oferecem rentabilidades maiores do que 100% do CDI.

Já o Fundo DI é uma categoria onde o investidor compra cotas para participar de um investimento coletivo. A grande vantagem dessa modalidade é que o fundo conta com uma gestão profissional que cuida das aplicações de todos os cotistas.

3. Liquidez

A liquidez corresponde à facilidade com que o investidor pode resgatar o dinheiro. No caso desses dois investimentos, vai depender de cada aplicação.

Geralmente, os fundos DI permitem o resgate a qualquer momento da aplicação e os CDBs exigem que o investidor espere até o final do vencimento, mas existem exceções.

4. Garantias

Os fundos de investimento não possuem garantias para o investidor. Já os CDBs têm a segurança do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) que dá aporte financeiro a investidores que são lesados por problemas das emissoras.

Neste caso, se o banco emissor do CDB quebrar, o titular do CDB tem seu dinheiro garantido pelo FGC se o investimento for de até R$ 250 mil - podendo estender esse benefício para outros papéis em instituições financeiras num limite de até R$ 1 milhão.

Essa garantia faz o CDB ser considerado de baixíssimo risco.

No entanto, mesmo sem a garantia do FGC, os Fundos DI são considerados de baixo risco. Isso porque a maior parte do seu portfólio é aplicado em títulos públicos do tesouro, considerados os mais seguros do país.

5. Taxas e impostos

Outra semelhança é quanto às tributações de imposto de renda e IOF. Diferentemente de outras modalidades, esses dois investimentos podem ter a cobrança dessas taxas que podem incidir de acordo com a tabela regressiva ou mesmo serem zeradas - caso a aplicação seja maior que 30 dias, no caso do IOF.

Ainda assim, os CDBs não cobram taxas de administração e nem de performance. Característica diferente dos fundos de investimento como um todo. Ou seja, é importante que o investidor saiba quais são esses valores, pois eles incidem de forma direta nos rendimentos da aplicação.


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