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8 dicas para escolher investimentos em renda fixa

Existem muitas opções de investimento em renda fixa e cada uma delas tem uma característica diferente. Embora todas sejam consideradas conservadoras, existem modalidades mais ousadas que outras.

Mas rentabilidade nem sempre é a palavra decisiva para escolher qual o melhor papel para sua carteira. Por isso, fizemos uma lista com algumas dicas que vão te ajudar na hora de escolher o seu investimento em renda fixa:

1. Entenda o seu perfil

Esse é sempre o primeiro passo para começar a investir: autoconhecimento. Para isso, existem alguns testes para definir qual o seu perfil como investidor (conservador, moderado e arrojado).

Mesmo os investimentos em renda fixa sendo considerados como conservadores, é possível encontrar títulos desse tipo com um perfil mais ousado - por exemplo, as debêntures.

Ao entender seu perfil, você saberá escolher qual o modelo mais apropriado para você.

2. Defina seus objetivos

Após definir seu perfil, você pode estipular quais são seus objetivos nos investimentos. Montante inicial, número de aportes, riscos toleráveis e, principalmente, quanto tempo você está disposto a deixar seu dinheiro investido. Essas características são fundamentais para você escolher o fundo adequado para sua carteira.

Por exemplo, um título que só permite o resgate no final do investimento é recomendado somente para quem deseja investir a longo prazo e está disposto a deixar seu dinheiro rendendo até lá.

Essa informação deve ser conhecida antes da aplicação. Caso contrário, o conselho é investir em papéis que permitam o resgate a qualquer momento.

Lembre-se: os investimentos mais rentáveis são aqueles que possuem liquidez menor - ou seja, possibilitam o resgate no vencimento.

3. Estabeleça um prazo e risco

Os investimentos em renda fixa são geralmente escolhidos para compor a parte conservadora da carteira. Ou então, para atingir objetivos muito importantes na vida do investidor - eventos que não toleram riscos elevados, como a aposentadoria.

Portanto, é muito importante conhecer qual o seu prazo para resgate e também qual risco você tolera passar.

4. Faça comparações entre as opções

Existem várias ferramentas que disponibilizam as informações dos tipos de investimento. O Yubb é uma dessas plataformas que podem te ajudar a comparar os ativos.

Depois das três primeiras dicas, é muito importante analisar quais são as características do título que você está procurando. Rentabilidade, liquidez, impostos e taxas são alguns parâmetros que vão te ajudar a escolher qual o ativo mais indicado para sua carteira.

5. Não olhe somente para o rendimento

É comum pensarmos em rentabilidade como o mais importante dos indicadores de um investimento. Isso pode estar errado. Isso porque existem algumas categorias de ativos que podem gerar mais resultados com rentabilidade menor que outras.

Por exemplo, uma Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) de 120% CDI pode ter rendimento líquido maior do que um Certificado de Depósito Bancário (CDB) de 130% CDI. Isso porque o primeiro tem isenção de imposto de renda. Se olhássemos somente para o rendimento percentual, escolheríamos o CDB.

Por isso, é muito importante conhecer os tipos de papéis disponíveis antes de fazer qualquer operação.

6. Saiba as taxas e impostos

O exemplo da dica anterior é bem didático para entender a importância de saber quais as taxas e impostos que incidem nos investimentos. Isso porque essas tarifas incidem de forma direta nos seus ganhos.

De forma geral, com exceção das categorias isentas, o imposto de renda é cobrado de forma regressiva - quanto maior o tempo de investimento, menor será a alíquota do IR. Além dos impostos, existem corretoras e bancos que cobram taxas de corretagem, custódia e administração.

7. Prefira investimentos cobertos pelo FGC

Existem alguns papéis que contam com o FGC (Fundo Garantidor de Crédito) que garante um aporte de até R$ 250 mil caso aconteça algo com a instituição financeira que emitiu o título. Por conta disso, esses ativos são considerados de baixo risco.

Contam com essa garantia: CDB (Certificado de Depósito Bancário), LCI (Letra de Crédito Imobiliário), LCA (Letra de Crédito do Agronegócio), LC (Letra de Câmbio), RDB (Recibo de Depósito Bancário), LI (Letra Imobiliária), LH (Letra Hipotecária). 

Os tipos em renda fixa que não contam com o FGC são debêntures, CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários), CRA (Certificado de Recebíveis do Agronegócio), Fundos de investimento em renda fixa e até mesmo os papéis públicos do Tesouro Direto.

8. Diversifique sua carteira e faça revisões periódicas

Ainda que os títulos em renda fixa sejam muito parecidos, é recomendável que o investidor faça uma diversificação dos ativos dessa modalidade.

Além disso, não é porque esses títulos sejam pensados para o longo prazo, eles devem ficar sem monitoramento. Revisões periódicas podem melhorar os resultados, adequando e diversificando os melhores papéis para sua carteira.

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