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Reserva de valor: o que é e como montar?

Reserva de valor são aqueles ativos conhecidos por preservar o patrimônio e protegê-lo de crises econômicas locais ou mundiais. O mais conhecido deles é o ouro que, só em 2020, valorizou 96% em reais.

Apesar de parte dessa valorização estar relacionada com a subida do dólar, a procura por metais preciosos aumentou muito por conta da crise do coronavírus que atingiu o mundo todo.

Num cenário desses, os investidores procuram ativos que tragam segurança e menos exposição aos riscos.

Ainda que sofra com as volatilidades do mercado, dificilmente uma reserva de valor será depreciada no longo prazo. Durante as crises, os negócios podem estar desmoronando, mas esses tipos de ativos subindo.

Quais as características de uma reserva de valor?

As reservas de valor possuem quatro importantes características: 

  1. Preservam o capital;
  2. Bens ou valores finitos e escassos; 
  3. Possuem alta liquidez;
  4. Não se deterioram com o tempo.

Como o próprio nome diz, a reserva é capaz de manter a valorização de determinado ativo e proteger o patrimônio de quem a possui. Esse é o principal motivo que traz os investidores em tempos de crise.

O segundo ponto é quanto à quantidade dele no mundo. Isso porque as reservas de valor não são infinitas e nem são fáceis de serem encontradas. Não é como o papel moeda que pode ser impresso pelos bancos centrais.

Essa escassez faz com que exista uma certa independência quanto a seu preço, pois nem governos e nem outras instituições podem intervir nessa lógica.

Por fim, esse ativo também é fácil de ser negociado (alta liquidez) e as suas características não podem ser prejudicadas com o tempo. Ainda usando o ouro como exemplo: ele é um metal que não se oxida e nem perde suas propriedades com o passar dos anos.

Quais são os investimentos considerados reserva de valor?

Por conta dessas características, poucos ativos podem ser considerados reserva de valor. Atualmente, os dois mais importantes são o ouro e os bitcoins. Isso porque ambos atendem todas as quatro exigências e estão sendo usados cada vez mais para essa finalidade.

Ainda assim, existem investidores que usam outros investimentos para se protegerem das volatilidades do mercado. Alguns exemplos dessa prática: dólar, euro, imóveis e outros metais.

Um investidor brasileiro pode comprar dólar com o intuito de se proteger das crises econômicas daqui. No entanto, se a crise for nos EUA ou global, essa reserva pode não funcionar muito bem.

Dessa forma, todos esses exemplos têm nuances que podem prejudicar o investimento. Ou seja, se o motivo era proteção, existem alternativas muito melhores para isso.

Como montar minha reserva de valor?

Obviamente, a primeira forma de montar a sua reserva de valor é adquirindo os próprios ativos. Essa é a mais recomendada no caso do bitcoin, mas no caso do ouro, essa não é a melhor opção.

Se você comprar a barra física desse metal, vai precisar de um espaço seguro para armazená-la, além de enfrentar uma série de burocracias sobre a transação.

Neste caso, é melhor optar por três maneiras: investir em contratos futuros (o ouro é uma commodity), aplicações em ETFs que replicam índices atrelados ao ouro ou então a compra de cotas em fundos de investimento que aplicam o patrimônio neste metal.

Se você quiser saber mais sobre como investir em ouro, clique aqui, nós fizemos um vídeo sobre essas quatro maneiras de se investir em ouro.

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