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Vale a pena usar direito de subscrição?

A subscrição ocorre quando uma empresa de capital aberto (que já realizou IPO), oferece novas ações ao mercado. Nesse caso, ela é obrigada a dar a preferência de compra desses títulos aos atuais acionistas. Isso se chama direito de subscrição.

Nesse artigo, entenderemos por que esse direito existe, e como funciona na prática. Vamos lá?

Para que serve o direito de subscrição?

De forma geral, o direito de subscrição serve para garantir que o acionista mantenha a mesma proporção de participação na empresa. Isso evita que a sua influência e participação nos lucros seja superada pelos novos sócios que adquirirem as ações.

Dessa forma, ao decidir aumentar o capital, a companhia deve comunicar oficialmente os seus acionistas. Assim, eles decidirão se exercerão ou não o direito de subscrição.

Esse comunicado deve conter as seguintes informações:

  • a data em que a empresa tomou a decisão de emitir novas ações, aprovada em conselho;
  • a data limite de compra das ações originais;
  • qual percentual o acionista poderá subscrever;
  • o valor das novas ações no mercado;
  • a data em que o acionista poderá negociar o seu direito com terceiros e
  • o prazo limite para exercer o direito de subscrição.

A partir do comunicado de subscrição, o que deve ser feito?

Caso o acionista decida exercer o seu direito, ele deverá manifestar isso por escrito e contatar uma corretora.

No entanto, se ele não quiser adquirir as novas ações, ele poderá negociar o seu direito de compra. Porém existe um prazo para que essa negociação seja realizada na bolsa, que, normalmente, é de 30 dias.

Vale a pena exercer o direito de subscrição?

Basicamente, existem duas situações que determinarão se vale a pena ou não o acionista exercer esse direito:

Quando vale a pena

Como vimos, a subscrição assegura ao acionista que a sua participação não seja diluída com a entrada de novos investidores. Portanto, se ele deseja continuar sendo sócio da companhia, faz sentido exercer esse direito.

Nesse momento, é importante analisar como estão os fundamentos, a gestão e o desempenho da empresa de forma geral. Isso permitirá avaliar se ela ainda está aderente à estratégia inicial de investimento.

Muitas vezes, a subscrição proporciona preços abaixo do mercado. Isso porque o investidor está adquirindo as ações antes delas serem ofertadas ao restante do público. Ou seja, para o acionista que acredita no potencial da empresa, esse é mais um dos motivos para exercer o direito.

Quando pode não valer pena

Como vimos, a piora dos fundamentos da empresa pode ser um bom motivo para não exercer o direito de subscrição. Nesse sentido, prejuízos, aumento do endividamento, forte concorrência ou crise de governança são alguns dos fatores para os quais o acionista deve estar atento.

Por outro lado, pode ser que a empresa permaneça saudável, mas para manter o equilíbrio da carteira pode não ser mais interessante tê-la no portfólio.

 Ou seja, o investidor deve avaliar se, ao adquirir mais ações da companhia, a sua carteira não ficará concentrada, o que prejudicará a diversificação. Esse também é um fator importante a avaliar.

E por falar em ações, nesse artigo montamos um passo a passo para começar a investir no mercado acionário. Clique aqui e confira!

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