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O que são contratos futuros e a termo?

Os contratos futuros e a termo podem proteger os ativos e, também, proporcionar ganhos ao investidor. Por isso, são bastante utilizados no mercado financeiro de forma geral.

Para entender como funcionam esses derivativos, precisamos, antes, conhecer alguns conceitos. Vamos a eles! 

Contrato a termo

No início, esses conceitos podem parecer um pouco complicados. Uma dica que ajuda no entendimento do contrato a termo é lembrar do contrato à vista.

Como o próprio nome diz, o contrato à vista é estabelecido entre duas partes que desejam comprar ou vender um bem por um determinado valor na data de hoje. Em relação ao contrato a termo, a diferença é que a compra e venda do ativo não ocorrerá na data de assinatura do contrato, mas sim no futuro.

Veja um exemplo de como investir em contrato a termo:

Dois investidores desejam negociar determinada ação. No dia de hoje, o papel é vendido a R$ 50,00 no mercado. Porém, ambos decidem o seguinte: daqui a 60 dias, essa ação será negociada a R$ 60,00, e não pelo preço que vale hoje.

Desse modo, se daqui a 60 dias o título estiver mais caro, o comprador é quem terá lucrado. Por outro lado, se a ação desvalorizar nesse prazo, o ganho será do vendedor.

Perceba que o mercado a termo pode proporcionar ganhos a partir das oscilações dos preços. Por isso, eles são muito utilizados por investidores em geral.

Contrato futuro

Em termos de funcionamento, os contratos futuros e a termo são muito semelhantes. Porém, existem duas principais características que os diferenciam.

A primeira delas é a necessidade de padronização imposta aos futuros. Pelo exemplo anterior, percebemos que o preço da ação foi determinado pelas partes, certo? No entanto, isso não poderia ocorrer no caso dos contratos futuros.

Isso porque esses instrumentos já possuem preços e datas fixos para negociação. Dessa forma, não podem ser personalizados para atender os interesses de cada investidor.

A outra principal característica dos contratos futuros são os ajustes diários. Isso significa que a verificação do preço do ativo negociado é feita todos os dias. E o lucro ou perda do dia é computado na conta do investidor. Logo, para negociar contratos futuros, é necessário depositar uma margem de garantia, que possa cobrir perdas caso o ativo tenha desvalorizado no dia.

Além disso, os contratos futuros devem, obrigatoriamente, ser negociados na bolsa, o que não ocorre com os contratos a termo. Por serem negociados na bolsa, os futuros acabam sendo mais regulamentados.

E qual dos dois tipos é melhor para o investidor?

Muitos investidores preferem contratos futuros justamente pela padronização. Além disso, os ajustes diários na conta do investidor tornam os futuros mais seguros em termos de risco de crédito.

Por outro lado, os contratos a termo são mais flexíveis, o que pode atender melhor às necessidades dos investidores em determinados casos. Nesses casos, também não é necessário depositar margem de garantia, pois a liquidação ocorrerá só na data do vencimento.

Logo, a escolha dependerá das necessidades e dos objetivos de cada investidor.

Quer saber mais sobre contratos futuros? Mande suas perguntas, ou deixe seus comentários!


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