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Vale a pena investir em ações da bolsa?

É muito difícil responder essa pergunta de maneira decisiva e que sirva para todos os tipos de investidores. O investimento em ações tem seus riscos pois o mercado variável é volátil e sensível às oscilações da economia. Ou seja, o investidor que opera nesse tipo de sistema deve estar ciente das consequências que essa operação pode ter.

No entanto, é possível analisarmos o desempenho das ações sob um olhar histórico quanto ao comportamento dos ativos. Um dos parâmetros mais usados para fazer esse estudo é o Ibovespa, que é um índice que representa uma média das principais ações listadas na B3.

Nos últimos 20 anos, esse indicador sofreu uma grande valorização: 776% - indo de 13.577 pontos em 2001 para 119.017 no final de 2020 - o maior fechamento da bolsa brasileira. No entanto, é claro que esses valores sofreram variações ao longo dos anos.

Ainda assim, é possível identificar que, em muitas ocasiões, os ganhos foram muito superiores que as taxas de inflação ou das porcentagens de crescimento do PIB nacional. Nos últimos 10 e 5 anos, o crescimento foi de 109% e 97% respectivamente. A maior queda do índice (-41%) aconteceu em 2008 com a crise dos subprimes.

Mas esses números do Ibovespa podem não representar os ganhos ou perdas dos investidores. Isso porque existem infinitas possibilidades para que o investidor construa sua própria carteira de ativos. Com isso, é possível lucrar mesmo com esse indicador em queda e vice-versa.

Como escolher suas ações?

Atualmente, a B3 possui mais de 300 ações diferentes para o investidor escolher. O mercado financeiro não é uma casa de apostas. Ou seja, os investimentos devem ser feitos sempre com alguma fundamentação e não em cima de achismos.

Mas antes de investir no mercado variável, é recomendável que os investidores tenham algum dinheiro aplicado em títulos de renda fixa. Além de mais estáveis, esses tipos de ativos são mais seguros.

Ou seja, caso haja grandes perdas no mercado acionário e os investidores precisem de algum recurso, podem reaver parte dessa aplicação, pois a renda fixa tem seus ganhos mais garantidos. O recomendável é que essa divisão entre renda fixa e variável respeite o perfil de investidor de cada um.

Os mais conservadores, por exemplo, devem ter um portfólio com mais recursos aplicados em renda fixa. Por outro lado, os mais ousados devem ter uma participação maior de papéis em renda variável - mas sempre mesclando esses dois tipos de ativos.

Para ajudar você nesse processo, podemos mostrar algumas dicas:

  1. Compre ações de blue chips e small chips: as primeiras são as líderes do mercado que representam ganho mais garantido. As segundas podem ser mais arriscadas, mas podem envolver um ganho muito mais expressivo para os investidores. O ideal é mesclar sua carteira com esses dois tipos de ativos.
  2. Prefira empresas que estejam com uma boa saúde financeira. Essa análise pode parecer muito técnica mas é fácil de ser observada. O patrimônio líquido, por exemplo, pode ser um bom parâmetro para saber se a empresa possui capacidade de pagar suas contas e sobrar dinheiro para investir no seu crescimento.
  3. Compare empresas do mesmo setor.
  4. Leia os últimos relatórios financeiros das companhias que você deseja investir - eles são um ótimo termômetro sobre a atual situação da instituição.
  5. Busque conhecimento no noticiário, em casas de análises e outros veículos. Quanto mais você souber, mais segurança terá para tomar suas decisões.

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