Descrição
O CSHG Logística (HGLG11) é o quarto colocado entre as maiores participações do IFIX, representando 3,731% do indicador.
A principal alocação deste FII acontece para galpões logísticos (61%) - sendo considerado um fundo de tijolo. Os demais investimentos estão distribuídos em renda fixa e outros fundos imobiliários. Dos ativos físicos, em junho de 2020, eram 12 galpões nas estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Santa Cantarina. O mapa interativo está logo abaixo.
Mais de 70% dos contratos têm vencimento posterior a 2024 e estão alocados de maneira parecida entre os índices de referência IPCA e IGP-M. Esse tipo de distribuição garante maior segurança para os investidores e uma rentabilidade que é corrigida de acordo com a economia, ou seja, pela inflação.
Novidades:
O mesmo fundo imobiliário pode ser distribuído por vários distribuidores.
Escolha a sua empresa preferida e lembre-se de que abrir conta é totalmente gratuito.
Fundo imobiliário, também conhecido pela abreviação de FII, é um ativo de renda variável negociado em bolsa de valores. Trata-se de um veículo de investimentos em imóveis ou títulos de negociação lastreados em imóveis que tem como objetivo oferecer um retorno ao cotista do fundo por meio de investimentos no setor imobiliário. Por meio de cotas, uma pessoa física pode investir em imóveis com uma pequena quantia de dinheiro (em alguns casos, a partir de R$ 20,00), diversificando seus investimentos no setor imobiliário.
Existem dois tipos principais de fundos imobiliários: os de tijolo e os de papel. O fundo de tijolo, como o próprio nome sugere, investe em empreendimentos imobiliários dos mais variados setores. Existem fundos imobiliários que investem em lajes corporativas e escritórios comerciais, galpões logísticos, hospitais, agências bancárias, hotéis, shopping centers, arenas de eventos, cemitérios e muitos outros setores.
Por sua vez, os fundos de papel não investem diretamente em empreendimentos imobiliários do mundo físico, mas em títulos lastreados em empreendimentos imobiliários. Por exemplo, um fundo de papel pode investir em LCIs (Letras de Crédito Imobiliário), em CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários) e outros papéis. Na prática, os fundos de papel podem ser uma interessante estratégia de diversificação.
Ainda que não seja um tipo de fundo imobiliário em si, existem alguns fundos de fundos imobiliários. Nesse caso, o fundo compra cotas de outros fundos imobiliários (tanto de papel, quanto de tijolo), oferecendo ao cotista uma diversificação relevante em diversos outros veículos de investimentos.
Ao contrário do que muitos investidores costumam acreditar, os fundos imobiliários são encontrados dentro do home broker das corretoras e não na seção de fundos de investimento. Essa confusão acontece muito, pois por se tratar de um fundo de investimento, investidores acreditam que os fundos imobiliários estariam localizados na prateleira de fundos das instituições financeiras, ao lado de fundos de renda fixa, fundos de ações, fundos multimercado, fundos cambiais, entre outros.
Entretanto, por ser um ativo de renda variável, o fundo imobiliário é encontrado, negociado e investido por meio do home broker, a plataforma de negociação de ativos em bolsa de valores. Dessa forma, as cotas dos fundos imobiliários têm o seu preço variado diariamente e constantemente de acordo com as ofertas e demandas de investidores na bolsa de valores, tendo um comportamento bastante semelhante à negociação de ações de empresas.
Vale a pena mencionar que é possível comprar a partir de uma cota de um fundo imobiliário, não havendo um lote padrão de negociação na bolsa de valores como existe no caso das ações.
Você pode começar a investir em fundos imobiliários com a partir de R$ 20,00 em muitos casos. Isso porque, conforme mencionado anteriormente, é possível comprar cotas individualmente dos FIIs, fazendo desse investimento uma porta de entrada muito simples e acessível ao mercado imobiliário. Afinal, é impossível comprar um imóvel no Brasil com menos de R$ 100,00 -- algo possível de se fazer por meio de fundos imobiliários.
Uma grande vantagem dos fundos imobiliários é o recebimento de dividendos mensais distribuídos por FIIs aos seus cotistas. Como o fundo imobiliário aluga o imóvel para inquilinos que pagam alugueis mensais, parte desse montante é também distribuído aos cotistas do fundo. Nesse sentido, muitos investidores de fundos imobiliários gostam de receber uma quantia todos os meses em sua conta automaticamente.
Vale dizer que, em razão da pandemia do coronavírus no primeiro semestre de 2020, alguns fundos imobiliários interromperam temporariamente a distribuição de dividendos mensais aos seus cotistas.
Uma outra grande vantagem dos fundos imobiliários diz respeito à isenção de imposto de renda no recebimento de dividendos mensais distribuídos pelo fundo imobiliário. Assim como acontece com as ações -- cujos dividendos também são isentos de imposto de renda --, o mesmo ocorre com a distribuição mensal de fundos imobiliários.
Em virtude dessa isenção de imposto de renda na distribuição mensal, muitos investidores acreditam que fundos imobiliários são inteiramente isentos da cobrança de imposto de renda. Isso não é verdade, uma vez que há incidência de 20% de imposto de renda sobre o lucro obtido pela venda das cotas dos fundos imobiliários.
Nesse sentido, é correto dizer que a distribuição mensal de fundos imobiliários é isenta de imposto de renda, mas não o lucro obtido a partir da venda das cotas de fundos imobiliários.