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Liquidez do Tesouro Direto: como funciona?

O Tesouro Direto é um programa do Governo Federal lançado em 2002 para comercializar títulos da dívida pública de maneira fácil e ágil. A iniciativa possibilita que pessoas físicas emprestem ao governo e recebam juros em cima do montante e do tempo investido no Tesouro.

É o investimento em renda fixa mais popular do Brasil e tem a garantia do órgão mais economicamente seguro do país: o Tesouro Nacional. Alguns títulos podem ser comprados por até R$ 1,00.

Embora o objetivo principal do projeto seja incentivar a educação financeira entre os brasileiros, o dinheiro investido ajuda também nas obras de infraestrutura, saúde e educação. Para investir, basta possuir uma conta numa corretora de valores. Além disso, para facilitar ainda mais, o Tesouro Nacional, a partir de agosto de 2020, isentou os investidores da taxa de custódia para aplicações de até R$ 10 mil no Tesouro SELIC.

Por ser um tipo de investimento em renda fixa, uma outra vantagem do Tesouro Direto é que você sempre saberá de alguma forma quanto o seu dinheiro vai render – ainda que o título que você escolheu esteja fixado em taxas variáveis.

Além da facilidade, uma das principais características do Tesouro Direto é a possibilidade de compra e venda a qualquer momento do investimento – chamada liquidez diária (ou imediata). Esse é um dos grandes atrativos para quem busca um tipo de investimento onde você possa precisar do montante a qualquer momento.

Ainda que as modalidades possuam data de vencimento, existe a possibilidade de resgate antes da data. Isso porque o próprio governo se encarrega pela recompra do título. No entanto, os valores da venda podem ser menores do que o dia da compra. Portanto, é preciso estar atento aos valores dos títulos, pois eles variam diariamente - essa atualização é chamada de “marcação a mercado” e pode gerar ganhos ou perdas.

Tipos de título

Dentre as possibilidades de investimento no Tesouro Direto, é possível investir em três tipos de títulos: prefixados, pós-fixados ou híbridos e a liquidez vai variar de acordo com a modalidade.

Os títulos prefixados possuem rentabilidade fixa. Ou seja, no momento que você adquiriu o título, já é possível saber qual o valor dele na data do seu vencimento. Por conta disso, são mais indicados para aplicações de médio e longo prazo.

Já o Tesouro SELIC, título pós-fixado, tem seus ganhos acrescidos diariamente e com possibilidade de resgate imediato (liquidez diária). A rentabilidade dele é atrelada a taxa SELIC, portanto pode variar de acordo com as decisões do Banco Central. É o tipo de investimento ideal para quem pensa num curto prazo.

O último tipo de título emitido pelo Tesouro Direto são os híbridos que oferecem rentabilidade com taxa fixa acrescida do IPCA daquele período. Por conta da variação do valor da inflação, não é possível saber o valor da aplicação no dia do vencimento. No entanto, devido às taxas positivas, é o tipo de investimento ideal para quem quer manter o poder de compra do dinheiro investido.

É importante estar atento às oscilações da taxa SELIC pois elas afetam diretamente os investimentos em renda fixa. Com taxas de juros baixas, é interessante investir em títulos que acompanhem os índices de inflação – os híbridos.

Conclusão

Tome cuidado com a “pegadinha” da liquidez do Tesouro Direto. O Tesouro SELIC é o ÚNICO título em que você não tem certeza de que não vai perder dinheiro se retirar antes do prazo.

Se for investir no Tesouro Prefixado ou no Tesouro IPCA, mantenha seu investimento até o prazo final! Caso contrário, faça uma boa análise para não acabar perdendo dinheiro sem querer.


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